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Depois de conhecer a estrutura de outros brasileiros e do exterior, o técnico Emerson Leão começou a reclamar no Palmeiras. Nesta terça-feira, após comandar o primeiro coletivo no novo clube, o treinador mostrou insatisfação com as instalações do departamento de futebol profissional da Academia de Futebol. Assim como já havia feito o técnico Vanderlei Luxemburgo e o preparador físico Moracy Sant´Anna, o novo chefão alviverde deixou transparecer que o clube está um pouco atrasado.

"Observei que teremos que fazer muita coisa para melhorar o Palmeiras. Precisamos de uma era diferente aqui e isso passa por reformas na Academia de Futebol. Não precisamos de luxo, apenas de realidade. Mas não resolveremos o problema do clube em 24 ou 48 horas. Leva tempo", afirmou Leão.

De acordo com a primeira impressão do treinador, a diretoria pode aproveitar melhor a área da Academia de Futebol e melhorar a qualidade do gramado. Leão pede novos equipamentos para o trabalho físico e reformas nas dependências internas, que poderia ser aproveitadas futuramente como concentração do elenco. As melhorias farão o clube não gastar mais dinheiro ao levar os jogadores para ficarem concentrados em hotel.

"O que importa é ter tranqüilidade para o time trabalhar. Olhando para o gramado da Academia de Futebol percebemos que não é o certo. Precisamos de dois campos bons, apenas isso", explicou o treinador do Palmeiras.

Uma reforma estrutural na Academia de Futebol requer uma boa reserva de dinheiro. Mas Leão preferiu não entrar no mérito da questão. Os problemas financeiros foram repassados para a diretoria do Palmeiras.

"Dinheiro não é problema meu. Fiquei bem acostumado com as estruturas de São Paulo e Cruzeiro e sem planejamento nada dá certo. Mas a diretoria quer o melhor para o clube e já falava nisto antes da minha chegada", disse Leão.

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