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Tabucchi escreveu 25 livros, um deles, Réquiem, em português | Divulgação
Tabucchi escreveu 25 livros, um deles, Réquiem, em português| Foto: Divulgação

Uma é paulista, está na modalidade há 31 anos e contabiliza duas participações em Pan-Americanos usando a tão cobiçada saia verde e amarela. A outra é paranaense, acaba de sair da equipe juvenil e pretende estrear na maior competição da América Latina, que neste será realizada no Rio de Janeiro, em julho.

A veterana Andrea Vieira, 36 anos, e a novata Teliana Pereira, 19, disputaram a partida mais esperada pelas pelas quartas-de-final da Copa Bras-Onda, classificatório para o Pan. No duelo, a iniciante Teliana levou a melhor – venceu por dois sets a zero 6/ 0 e 6/3 – garantindo a vaga na semifinal da competição. Ela enfrenta hoje a ex-número 1 do Brasil, Nanda Alves.

Com um estilo mais ousado e veloz, Teliana mostrou as diferenças da experiente, porém fora de forma, adversária. "Estou vindo de uma série de bons jogos e estou confiante na conquista de uma vaga para o Pan", afirmou.

Para Andrea, o evento foi uma oportunidade para matar a saudade dos 10 anos de dedicação ao esporte. "Em 1995 eu parei de competir profissionalmente. Participei do torneio, mas não estou voltando", destaca.

Entretanto, as diferenças entre as duas atletas vão além da quadra de saibro. Andrea começou na modalidade aos cinco anos, seguindo o exemplo dos pais que praticavam o esporte. Aos 16, começou a disputar torneios profissionais e aos 18 já estava entre as melhores tenistas do mundo. "Esse foi meu auge. Nessa época ganhei de 4 das 10 melhores do mundo e participei das Olimpíadas", conta orgulhosa.

Teliana ingressou de maneira inesperada. "Eu juntava as bolinhas nas competições de tênis com os meus irmãos. Aos 6 anos, recebi um convite para treinar e não parei mais", conta. No juvenil, a principal conquista foi a medalha de prata no torneio de Roland Garros na sua categoria. No ano passado ela transferiu os treinamentos para Santa Catarina e começou a participar das competições profissionais, garantindo a presença do país no pódio dos Jogos Sul-Americanos.

"Meu sonho é vencer o torneio profissional de Roland Garros", planeja. Vale prestar atenção nas dicas da experiente Andrea: "Tem de ter muita força de vontade, porque além das dificuldades de patrocínio, no Brasil a gente tem de provar que sabe jogar. Mesmo assim vale a pena. Vivi emoções únicas no tênis", diz.

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