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Representantes da Fifa, prefeitura, governo estadual e Atlético na vistoria de ontem na Arena | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Representantes da Fifa, prefeitura, governo estadual e Atlético na vistoria de ontem na Arena| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

"Várias observações, muitas preocupações. Mas também uma certa satisfação com relação a Curitiba." Sem declarações dos dois representantes da Fifa, que não deram entrevistas à imprensa, são das palavras de Luiz de Carvalho, o secretário de Rela­­ções Políticas e Institucionais da capital paranaense e também gestor do município para a Copa de 2014, que se pode tirar alguma conclusão sobre a vistoria realizada ontem na Arena da Baixada.

A visita, que estava programada para as 9h30, atrasou quatro horas. Quando iniciou, du­­rou cerca de 50 minutos. O suficiente para que os arquitetos da Fifa e um fotógrafo – acompanhados de mais sete pessoas ligadas à prefeitura, governo estadual e Atlético – conhecessem a nova arquibancada da Rua Brasílio Itiberê, passeassem pelo gramado e verificassem instalações internas.

O encontro acabou em um almoço na churrascaria anexa à Arena. Entre uma garfada e outra, ocorreu uma pequena reunião. Nela, teriam ficado claras as poucas preocupações da Fifa em relação ao estádio atleticano: principalmente a necessidade de garantir a visibilidade aos futuros parceiros do evento de 2014.

"As observações que foram feitas são relativas a segurança, acessibilidade e visibilidade, o padrão Fifa dos jogos de Copa do Mundo", contou Carvalho antes de esmiuçar o ponto principal. "São questões muitos sensíveis, pequenas, mas que acabam influindo no projeto final. Todos sabem que a Copa do Mundo é um projeto 100% comercial. Então a Arena tem de estar preparada para isso."

Como seriam poucas mudanças no projeto original, técnicos do Ippuc e o arquiteto responsável pelo projeto da Arena deverão se reunir para, dentro de no máximo 20 dias, enviar a nova planta à Fifa.

O próximo passo seria o início das obras. Mas isso ainda depende, entre outras coisas, da definição sobre quem irá bancar o custo em torno de R$ 138 milhões: o Atlético ou o poder público. O assunto não chegou a ser discutido no encontro e parece não ter data para ser resolvido. Sorte que, ao menos para a Arena, a Fifa não determinou uma data.

"Foi uma visita 100% técnica onde só se tratou do projeto arquitetônico e técnico", concluiu Carvalho. Por enquanto, Morumbi, Beira-Rio e Arena foram vistoriados. Na segunda-feira será a vez de Maracanã e Mineirão.

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