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O Corinthians encerrou no último domingo um ciclo iniciado há cinco anos. Neste período, ganhou Série B, Campeonato Paulista, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Libertadores e Mundial. O que vem agora? "Temos de ganhar o Campeonato Paulista de novo. Essa é nossa cultura. Se não ganharmos, vão descer a marreta na gente", diz o presidente Mário Gobbi, eleito neste ano na sucessão de Andrés Sanchez.

Além de aumentar a galeria de troféus do Parque São Jorge, o desafio do dirigente é fortalecer a "instituição" Corinthians. "Não existe mais projeto de internacionalização. O Corinthians está mais do que internacionalizado. Nós queremos agora é ampliar o clube, que já ficou mundialmente conhecido. Não se precisa mais provar que o Corinthians rompeu as fronteiras do Brasil, das Américas e alcançou o mundo", gabou-se.

O presidente dedicou o título à torcida e disse ter recebido do presidente da Fifa, Joseph Blatter, os parabéns pela "invasão" ao Japão, apesar de ter exagerado no número de corintianos que acompanham o time no Mundial de Clubes.

"Eu disse para o presidente Blatter que ele vai reencarnar cem mil vezes e nunca mais vai ver um clube colocar 50 mil torcedores aqui. Ele me deu os parabéns. Eles não conheciam o Corinthians. A torcida é o maior patrimônio do Corinthians", contou.

Gobbi fez também questão de lembrar o início do trabalho da atual diretoria, há cinco anos, quando o time foi rebaixado no Campeonato Brasileiro. "Tudo isso é fruto de um trabalho que começou em outubro de 2007. As pessoas têm de entender que não se faz futebol do dia para a noite. Tudo é sequência de um trabalho. Não existe imediatismo no futebol", disse.

Marca valorizada

Mário Gobbi gosta de dizer que o valor da marca Corinthians é imensurável. Estudo feito pela BDO RCS Auditores antes do Mundial, porém, indicava que a marca do clube havia atingido o valor de R$ 1 bilhão, número recorde na história do futebol brasileiro.

O salto proporcionado pelo título conquistado neste domingo deve colocar o time alvinegro entre as clubes mais valiosos do planeta, ultrapassando a Juventus, da Itália, que hoje ocupa a oitava colocação em uma lista feita pela revista norte-americana Forbes, com R$ 1,2 bilhão.

No Parque São Jorge, no entanto, é consenso que para a marca do clube continuar internacionalmente valorizada o time não pode deixar de brigar por títulos de torneios de peso. Ganhar ou não é consequência, mas é importante chegar sempre às fases decisivas de competições como a Libertadores.

Também como parte da internacionalização do clube, além de buscar títulos, é claro, a diretoria resolveu abrir as portas para ganhar dinheiro no futebol asiático. Durante o Mundial, por exemplo, a Nike armou um esquema especial para vender produtos do clube no Japão. Além do uniforme oficial, foi vendida em Nagoya, Yokohama e Tóquio uma linha de camisas exclusivas alusivas ao torneio. Com o título mundial, a ideia agora é colocar camisas à venda nas lojas da empresa espalhadas pelo mundo.

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