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Uma audiência conciliatória, nesta sexta-feira às 14 horas, na 1.ª Vara do Trabalho de Curitiba, vai tentar resolver o impasse causado entre Atlético e São Paulo no caso do jogador Aloísio. O atacante virá a Curitiba para se apresentar à juíza Simone Galan de Figueiredo.

Tanto Atlético quanto São Paulo afirmam que detêm os direitos federativos do atleta. O Furacão diz que têm documentos que provam que Aloísio tem contrato com o clube até dezembro de 2006. Já o São Paulo alega que emprestou o atacante diretamente do clube da Rússia, o Rubin Kazann.

A Confederação Brasileira de Futebol também já esteve dos dois lados, antes afirmava que Aloísio era do Atlético e agora reconhece que o São Paulo é o detentor dos direitos do atleta. Mesmo assim, para o advogado do Furacão, Marcos Malucelli, o Rubro-Negro tentará reverter a situação.

"Vamos mostrar documentos que comprovam que o Aloísio está vinculado ao Atlético e foi apenas emprestado ao São Paulo para a disputa do Mundial de Clubes, mas vai ser uma audiência conciliatória e um acordo não é descartado pelo Atlético", afirmou Malucelli mudando o tom que algumas semanas atrás era outro.

No entanto, o advogado acredita na mudança do caso. "Defendemos a tese que o Aloísio está vinculado ao Atlético, com contrato assinado no dia 11 de novembro até o final de dezembro de 2006, e foi emprestado ao São Paulo por três meses. No dia 11 de fevereiro encerrou o empréstimo", afirmou Malucelli.

Do outro lado, o advogado que representará o São Paulo na audiência desta sexta-feira, Fernando Barrionuevo, acredita que o bom senso de todas as partes fará com que o caso tenha uma boa solução.

Barrionuevo, que trabalha no escritório de Giovani Gionédis e pertence ao departamento jurídico do Coritiba, afirmou que pediu pessoalmente para o atacante Aloísio vir para Curitiba para a juíza ter o contato com ele. "Assim, o Aloísio poderá expor a sua opinião sobre o caso", afirmou o advogado que acredita numa conciliação entre as partes.

De acordo com o advogado Barrionuevo, o contrato que o Atlético tinha com o Aloísio até o fim de dezembro foi considerado irregular pela CBF. O contrato com a equipe russa terminou no dia 5 de dezembro e Aloísio teria que se apresentar ao Rubin Kazzan.

Porém, o Atlético fez um contrato pessoal com o atacante no dia 11 de novembro e enviou para a CBF. A entidade nacional, segundo o advogado Barrionuevo, aceitou o contrato imaginando que o Atlético regularizaria a situação até o dia 5 de dezembro, com o time russo. Nesse meio tempo, o São Paulo começou a negociar diretamente com o Rubin Kazzan.

"A documentação apresentada mostra que o São Paulo não tem nada a ver com o problema do Atlético com o Aloísio", definiu Barrionuevo. Nesta sexta-feira deve ser encerrado o assunto ou novos documentos podem deixar mais embolado o caso.

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