Após saber da morte de Alex Sandro Souza Pereira, 29 anos, ex-jogador da Matonense, que no último domingo, na cidade de Avaré, foi vítima de uma parada cardiorrespiratória, o drama continuou. Maria de Souza, de 50 anos, tia do atleta, soube da tragédia ocorrida com o sobrinho, e também veio a falecer.
Segundo José Luiz Batista de Souza, primo do jogador, Maria de Souza soube da notícia pelo rádio, dificultando a tentativa de amenizar o impacto. A ligação entre os dois era bastante forte. Alex Souza foi criado, em parte, por sua tia.
- Eles eram muito ligados. Ele era o sobrinho querido dela. Tentaram dar a informação de maneira delicada, mas a notícia já havia chegado pela imprensa.
José Luiz revela que a família está revoltada e relembra que, quando o incidente teve início, o entendimento geral, era de que Alex Sandro pudesse estar simulando uma contusão. Na verdade, o drama já estava començando e o atendimento não foi adequado.
- Até ele ser levado por uma kombi, sem nenhuma aparelhagem, meu primo ficou uns dez minutos estirado no chão. Tinha policiamento no estádio, tomam conta dos torcedores, mas e os atletas? - questiona José, ressaltando que Alex não tinha nenhuma advertência nos seus exames médicos.
A morte do atleta da Matonense não é um caso isolado dentro do futebol.
Em 2004, o zagueiro do São Caetano, Serginho, de 30 anos, teve uma parada cardiorrespiratória numa partida contra o São Paulo. No mesmo ano, o atacante do Benfica, Miklos Fehér, de 25 anos, também foi vítima de um ataque do coração na partida contra o Vitória de Guimarães. Dois dias depois, o jogador do Kavlinge, Andreas, de 30 anos, morreu em um treino do time, também de parada cardiorrespiratória.
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