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Técnico Tite orienta os jogadores do Corinthians no último treino antes da estreia: “a consistência vale mais do que o hipotético favoritismo” | Toru Hanai/Reuters
Técnico Tite orienta os jogadores do Corinthians no último treino antes da estreia: “a consistência vale mais do que o hipotético favoritismo”| Foto: Toru Hanai/Reuters

R$ 42,9 milhões

A Pluri Consultoria, empresa especializada em gestão esportiva, elaborou um relatório com os valores de mercado dos 46 jogadores envolvidos no jogo entre Corinthians e Al Ahly e constatou que, dos dez mais valiosos na partida, nove são brasileiros.

O volante Paulinho, de 24 anos, possui o maior valor, representando um total de R$ 42,9 milhões, o que equivale a 83% de todo o time egípcio. O único jogador do Al Ahly na lista dos "dez mais" é o lateral Ahmed Fathi, avaliado em R$ 6,6 milhões, que lhe garante a décima colocação.

Na soma dos valores dos 23 atletas do Corinthians, o total chega a R$ 198 milhões, contra R$ 50 milhões do elenco do adversário. E mesmo com essa diferença de quase 300% entre os dois clubes, o Al Ahly continua sendo o time do continente africano com maior valor de mercado.

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Toyota, 8h30

Se o sonho de 11 em cada 10 corintianos era ganhar a Libertadores e disputar o Mundial de Clubes da Fifa no Japão, a segunda parte desse desejo começa a ser realizada hoje. Acabou a contagem regressiva e o Corinthians estreia no torneio contra o Al Ahly, do Egito, às 8h30 (de Brasília), em Toyota, para escrever mais um capítulo vitorioso da sua história.

Superado o trauma de nunca ter vencido uma Libertadores, o Mundial passou a mover o "bando de loucos". Por mais que o clube alvinegro já tenha na sua coleção de títulos a taça do primeiro Mundial organizado pela Fifa, conquistada em 2000, no Brasil, triunfar no Japão tem um sabor muito mais especial.

Por isso, a mobilização da torcida tomou proporções surpreendentes. São esperadas 20 mil pessoas hoje, no estádio de Toyota, sendo metade vinda do Brasil. O Corinthians faz o seu primeiro jogo oficial no Japão. "Temos consciência da nossa responsabilidade e de que podemos fazer mais de 35 milhões de pessoas felizes", disse o técnico Tite.

Em campo, o desafio do Corinthians é não deixar que a ansiedade e a pressão em cima dos jogadores (desde o dia 4 de julho, quando ganhou a Libertadores, todo mundo só fala do Mundial) impeçam que o time confirme o seu favoritismo diante do Al Ahly. "Sendo um jogo só, a margem de erro fica muito reduzida. A consistência da equipe vai ser determinante para o time conseguir o resultado, muito mais do que um hipotético favoritismo", afirmou o treinador.

Ontem, ele reafirmou o pedido para que os jogadores mostrem "a cara do Corinthians" neste Mundial. E, sob o seu comando, a cara do time alvinegro passou a ser de uma equipe que possui um padrão tático muito consistente, sólido. De forma organizada e compacta, cada jogador sabe exatamente o que tem de fazer. Na defesa, todos são obrigados a marcar. No ataque, a ordem é jogar a conta-gotas, sem atropelos. Foi assim na vitoriosa campanha da Libertadores e é isso que o time deve exibir nesta quarta.

A outra vaga na final será decidida amanhã entre Chelsea e Monterrey, em Yokohama. Tirar o foco de um possível encontro com o ingleses é outro desafio com o qual os jogadores têm convivido desde a conquista da Libertadores. Nesta quarta se descobrirá se deu certo a estratégia de Tite de valorizar tanto o primeiro adversário do Mundial. "O que vai acontecer no dia 16 [data da final] passa muito pelo o que a gente vai construir contra o Al Ahly", reforçou o capitão Alessandro.

Assim, o time quer vencer jogando bem, apresentando um futebol que, se não é vistoso, pelo menos é convincente. Mas Tite sabe que para isso terá de ter paciência. Deverão ser 90 minutos de jogo tenso – ou 120, pois se terminar empatado no tempo normal haverá prorrogação e, persistindo a igualdade, disputa por pênaltis.

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