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Vídeo| Foto: Reprodução/TV Globo

Santos – O jovem time de Paulo César Carpegiani ficou com nota 5, após seu maior teste no Campeonato Brasileiro. O empate, por 1 a 1, no clássico na Vila Belmiro, contra um time misto do Santos, mostra que ainda é preciso acertar muita coisa na promissora equipe de Parque São Jorge. "Demoramos muito para acertar a marcação no momento da falta que propiciou o gol do Santos", alertou o zagueiro corintiano Betão, um dos mais experientes do grupo, que chega aos oito pontos na competição, segue invicto após quatro jogos, mas tomou o primeiro gol depois de 344 minutos disputados.

O ponto conquistado foi importante para os comandados de Vanderlei Luxemburgo, que ganham moral para a partida de quarta-feira, diante do Grêmio, pela semifinal da Taça Libertadores, quando precisarão vencer por três gols para ir à final. Luxemburgo ganhou uma preocupação a mais com a contusão de Maldonado, que, com uma lesão muscular, será reavaliado hoje pelos médicos.

A marcação foi o ponto forte das equipes no início da partida, forçando um grande número de erros nos passes. Nove faltas foram cometidas em apenas 13 minutos. Foi neste tempo que o Corinthians deu seu primeiro chute a gol, com Everton Santos. O Santos demorou um pouco mais e só chamou a atenção de Felipe, aos 17, com Pedrinho, que chutou por cima.

Com pouco espaço para a criação das jogadas, o gol só poderia sair em um lance de bola parada. E foi o que ocorreu, aos 21 minutos. Fábio Costa falhou e largou a bola após cobrança de escanteio e Zelão aproveitou: 1 a 0.

Luxemburgo colocou Rodrigo Souto e Marcos Aurélio no intervalo, com a intenção de deixar o Santos mais ofensivo e, aos poucos, acertou o time. Poderia ter empatado aos 23, mas Adriano falhou na conclusão, após linda jogada de Tabata, que chegou a dar um chapéu em Betão.

O gol de empate, porém, saiu aos 32. Toda defesa corintiana falhou, após cobrança de Tabata, e Marcelo só teve o trabalho de desviar de Felipe, que tomou seu primeiro gol pelo Corinthians.

Dali para diante, os garotos corintianos pareciam torcer para o tempo passar rápido, pois a invencibilidade no campeonato se tornou, naquele momento, mais importante que a vitória.

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