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Austrália tenta façanha hoje

Uma Austrália abatida tentará parar os EUA, que estão na briga pelo quarto ouro olímpico seguido no torneio feminino de basquete, na final de hoje, às 11 horas .

As norte-americanas bateram as russas por 67 a 52, enquanto as australianas – cam-peãs mundiais – derrotaram as chinesas com 90 a 56 pelas semifinais, garantindo mais uma decisão entre as duas equipes, como em 2000 e 2004. As garotas dos EUA foram campeãs em Sydney e Atenas, enquanto a esperança das australianas de mudar a história dessas últimas finais olímpicas segue em baixa, com suas duas jogadoras mais importantes sofrendo com problemas nos tornozelos.

Penny Taylor, a melhor jogadora de defesa da Austrália, não participou da semifinal de ontem, porque havia torcido o tornozelo no jogo anterior. Taylor, eleita a melhor jogadora do Mundial de 2006, assegurou que jogará contra as norte-americanas, assinalando que ficou "doente" de ter ficado no banco contra a China. "Não vou perder esse jogo por nada neste mundo." Os problemas da Austrália se combinaram ainda com outra lesão, da capitã Lauren Jackson, que teria jogado a semifinal no sacrifício, à base de injeção contra dor.

"De cima abaixo, nós somos as melhores", desdenhou Candace Parker, caloura-sensação na WNBA. "Só temos de ir lá executar nosso jogo e fazer nossos arremessos." A técnica da Austrália, Jan Stirling, admitiu que as norte-americanas são favoritas ao ouro. "Para vencê-las, teremos de fazer o melhor jogo de nossas vidas", declarou ela.

Michael Phelps pode ser o grande nome dos Estados Unidos na Olimpíada de Pequim, mas nenhuma medalha de ouro é tão esperada pela torcida americana, e até pelo próprio Phelps, do que a do basquete masculino. O "Redeem Team", o "time da redenção", entra em quadra às 3h30 (de Brasília) de amanhã para disputar a medalha de ouro contra a Espanha, atual campeã mundial, que foi surrada por 119 a 82 na fase de classificação.

A vaga dos americanos foi garantida na noite de sexta-feira, em Pequim, quando a equipe, comandada por Carmelo Anthony, derrotou uma aguerrida Argentina por 101 a 81, na revanche das semifinais de Atenas-2004. O time argentino ficou debilitado pela ausência de Manu Ginóbili, que saiu contundido no primeiro quarto de partida, para não mais voltar. Scola se superou e marcou 28 pontos, mas não foi o suficiente para garantir os argentinos na final, não repetindo o que aconteceu nos Jogos de Atenas.

Na preliminar, a Espanha protagonizou um dos jogos mais emocionantes do basquete olímpico em Pequim ao garantir sua vaga contra a Lituânia por 91 a 86. A vitória só foi garantida nos minutos finais do jogo, que teve como cestinhas Pau Gasol, pela Espanha, e Simas Jasaitis, da Lituânia, ambos com 19 pontos. O time espanhol teve o importante desfalque de Calderón, contundido.

"Sinto muito por eles (espanhóis). Estaremos prontos, esperamos por este momento há quatro anos", disse Deron Williams. Segundo o jogador, o maior adversário do time americano será ele mesmo, caso não esteja inspirado em quadra. "Mas não vejo como isso pode acontecer".

O técnico Mike Krzyzewski foi bem mais comedido, pois não gostou de alguns momentos da equipe no jogo contra a Argentina. "Jogamos o nosso pior quarto defensivo na segunda etapa da partida." De fato, o time levou 31 pontos, depois de sofrer apenas nove na primeira parcial. Além disso, o treinador ressaltou que a vitória na fase de classificação sobre os espanhóis não serve de parâmetro. "Eu espero a mesma garra que eu vi contra a Argentina na próxima noite."

Um dos maiores astros da equipe americana deverá ser Kobe Bryant. Entre os fãs do jogador está nada menos que Michael Phelps. Antes da partida, ele filosofou: "Se você quer ser o melhor, deve jogar o melhor"

Na TV

EUA x Espanha, 3h30 (amanhã), na RPC TV, Band, SporTV, ESPN Brasil.

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