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Confira o perfil dos novos contratados do UFC:

Maiquel FalcãoGonçalves

Apelido: Big Rig (grande caminhão)

Idade: 29 anos

Nascimento: Pelotas-RS

Altura: 1.75 m

Peso: 84 kg

Cartel oficial: 25 vitórias e 3 derrotas

Vinícius Queiroz

Apelido: Spartan

Idade: 27 anos

Nascimento: Curitiba-PR

Altura: 2.02 m

Peso: 109 kg

Cartel oficial: 5 vitórias e 1 derrota

Anderson Silva, Maurício "Shogun" Rua e Wanderley Silva, principais nomes do Paraná no Ultimate Fighting Championship (UFC), irão ganhar companhia em breve. Vinícius "Spartan" e Maiquel Falcão, ambos da academia Chute Boxe, do mestre Rudimar Fedrigo, serão os próximos lutadores a representar Curitiba no maior campeonato mundial de artes marciais mistas (MMA).

Em junho, Vinícius assinou contrato para fazer quatro lutas na categoria pesados (entre 100 e 120 kg). O primeiro desafio acontece no UFC 120, no próximo sábado (16), em Londres, contra o inglês Rob Broughton. Já Falcão, que há um mês fechou acordo também para quatro combates, estreia no UFC 123, no dia 20 de novembro, em Detroit, nos Estados Unidos, contra o americano Gerald Harris, pelos médios (entre 78 e 84 kg).

"Quase desmaiei quando soube [que iria assinar com o UFC]. Eu suava frio, não acreditava. É o que todo atleta, de qualquer parte do mundo, busca. Já estava há dez anos tentando. É a hora de decidir se vou continuar ou vou parar", disse o gaúcho de 29 anos, que há dois vive na capital paranaense. "É a chance que tenho para mudar de vida, ou de continuar na mesma", acrescentou Vinícius, de 27 anos, que, assim como seu colega, fez questão de agradecer a seus patrocinadores.

A oportunidade de participar do principal evento de luta do mundo, além de mais status, realmente pode garantir um padrão de vida diferente. Apenas na estreia, a o valor recebido por um lutador é pelo menos seis vezes mais polpudo do que as melhores premiações brasileiras. Dependendo de resultados e repercussões, a quantia pode progredir até atingir cifras milionárias.

Porém, até a "chance da vida" chegar, a trajetória de um atleta de MMA se divide entre treinamentos intensos, descanso e uma busca incansável por patrocínio – tudo isso com muito sangue e suor derramado pelo caminho.

Vinícius, que ganhou o apelido de "espartano" por sua resistência digna dos guerreiros da antiga cidade-estado grega, dava aulas de muay thai em Santa Catarina e trabalhava como segurança de um bar na Praia do Rosa. Quinto de oito filhos de trabalhadores rurais do interior de Pelotas, Falcão chegou a morar na rua antes de descobrir o boxe, modalidade pela qual fez 30 lutas antes de partir para o vale tudo. Há dez meses não vê as duas filhas, que continuam vivendo no Rio Grande do Sul.

"Me sinto privilegiado por ter sido escolhido pelos donos do evento para lutar. Isso veio com muito esforço, não foi sorte. Assim como o Falcão, chegar ao UFC é resultado de um trabalho bem feito", opinou o Vinícius, que lutará no card preliminar (sem transmissão ao vivo pela televisão), mas garantiu que vai deixar uma boa impressão para um dia lutar pelo título.

"Não vai ter como ficar calmo na hora, o negócio é manter os pés no chão e fazer o melhor possível. Mas, sinceramente, estou até mais ansioso para poder chegar em casa do que para lutar", concluiu o confiante Falcão, que, de cara, está escalado entre as principais lutas da noite, em novembro.

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