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A Confederação Africana de Futebol (CAF) confirmou oficialmente, nesta segunda-feira (11), que a seleção de Togo está desqualificada da Copa Africana das Nações. O torneio começou no último domingo em Angola, e teria, nesta segunda, a estreia dos togoleses, contra Gana, em confronto válido pelo Grupo B.

Os jogadores de Togo, porém, deixaram o território angolano no último domingo (10), dois dias depois de o ônibus da delegação do país ter sido vítima de um atentado na última sexta-feira (8), em Cabinda. O ataque, cuja autoria foi creditada por autoridades de Angola à Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (Flec), matou o auxiliar-técnico Abalo Amelete, o assessor de imprensa Stanislas Ocloo e o motorista angolano que conduzia o veículo, além de ter deixado oito feridos.

O coordenador da CFA, Yaouba Amoa, afirmou que "a seleção (de Togo) está desqualificada". "Esse (Grupo B) terá três seleções", avisou o dirigente, confirmando que a chave contará, na primeira fase da competição, apenas com Gana, Costa do Marfim e Burkina Fasso.

Antes de retornar ao seu país no último domingo, o governo togolês, que ordenou a volta da seleção após o atentado, sugeriu aos organizadores da Copa Africana a possibilidade de adiar a competição para dar aos jogadores togoleses um tempo para confortar os parentes e amigos dos mortos e depois disputar o torneio. Porém, a hipótese foi descartada pela entidade.

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