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NOVIDADE | Mauro Campos
NOVIDADE| Foto: Mauro Campos

Após prestigiar cada uma das 12 partidas da caminhada alviverde no Alto da Glória, Daniel Zanuzzo não ajudou a engrossar o recorde de público do ano no estado, batido sábado, contra o Ceará.

Pela primeira vez na temporada, o contador precisou ouvir um confronto disputado em Curitiba apenas pelo radinho. O motivo? Sua outra paixão, Vanessa. Enquanto o Coritiba vencia por 2 a 0, ele festejava o seu casamento. Mesmo assim, com o ouvido atento aos lances no Couto Pereira.

"Foi a minha primeira ausência na Segundona desde o ano passado. Vou aos jogos aqui e em alguns fora de casa também. Dessa vez não teve jeito, mas foi por um bom motivo. Eu já sabia que a torcida ia fazer bonito. Os torcedores estão jogando junto com o time", afirmou o coxa-branca do conhecido grupo Cornetas do Fosso.

Colega do noivo e também "corneteiro", João Gustavo Costa é outra presença assídua no Couto Pereira. Para reforçar a bilheteria de sábado, ele convidou mais dois torcedores e ainda pagou-lhes os ingressos.

"Não tinha como faltar. Só não vou ao estádio em caso de doença." Grave, frise-se. Ele faltou a um jogo este ano porque uma apendicite exigiu uma internação às pressas.

"Mesmo ainda meio ‘grogue’ pela anestesia eu ia recebendo os detalhes do jogo, até a filmagem do gol do Anderson Gomes me mandaram pelo celular", conta o torcedor, que já chegou até a trocar a data da lua-de -mel para evitar outro afastamento do Verdão.

Os 25.082 mil coxas do jogo de sábado marcaram o auge do empenho dos torcedores para levar o clube de volta à elite. Uma lotação impulsionada pela paixão e pela rivalidade, já que na Arena os atleticanos também garantiram casa cheia. Mas o tradicional inimigo registrou um borderô com 14 pagantes a mais.

A torcida sempre fez a diferença em casa e garantiu ao Coritiba uma média de 10 mil torcedores, valor reforçado após o jogo de sábado.

"O time decepcionou no ano passado e a torcida começou 2007 chateada. Aos poucos foi se animando e a confiança tomou conta de vez com a chegada do René [Simões]. Não temos o time ideal, mas temos vontade e a torcida está ajudando", afirmou o técnico em logística Paolo de Pádua, de 25 anos, presença infalível nas arquibancadas do Couto Pereira. Assim como o jovem estudante Murilo Henrique, de entusiasmo condizente com seus 15 anos. "O time é tudo para mim, não faltei a uma partida", conta, orgulhoso e com a promessa de fidelidade igual se o time subir em 2008.

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