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Alviverde contrata o lateral Rui

A derrota do Coritiba para o Cianorte – 1 a 0, na quinta-feira – desencadeou as primeiras providências da direção. Além de cobrar duramente o time e a comissão técnica, mais uma contratação foi confirmada: a do lateral-direito Rui, que disputou o Brasileiro 2006 pelo Botafogo.

"É um jogador daqueles que digo ser de primeira linha. Ele chega entre sábado (hoje) e amanhã para fazer os exames médicos e se der tudo certo será apresentado na semana que vem", admite o coordenador João Carlos Vialle.

As contratações não devem parar por aí. Inicialmente, só um lateral-direito e um meia de armação chegariam por enquanto. Porém, o desempenho ruim no Estadual fez com que os dirigentes revissem os conceitos.

"Vem mais gente por aí. Estamos em negociação com um lateral-esquerdo de um clube da Série A que devemos definir até terça-feira", avisa Vialle.

As providências não devem ser apenas da chegada de atletas. Algumas cabeças do atual elenco podem rolar nos próximos dias. "Vamos dar mais uma avaliada no elenco. O técnico chegou só há sete dias", explica.

Cansada de sofrer, a torcida do Coritiba aguarda soluções para o time que começou 2007 dando sinais que vai repetir os mesmos erros do ano passado. O fraco desempenho no Paranaense (11.º colocado com quatro pontos em quatro rodadas) está assustando os fãs que não admitem mais uma temporada na Segunda Divisão.

Argumentos não faltam aos torcedores para contestar o trabalho da direção neste início de temporada. As 16 contratações, a maior parte de jogadores desconhecidos, não deram resultado até o momento. O treinador Gilberto Pereira só teve dois jogos à frente do time antes de perder o emprego e o seu substituto, Guilherme Macuglia, já começou a ter o trabalho questionado.

A garantia na Justiça da não realização de uma assembléia em que sócios do clube votariam a cassação do presidente Giovani Gionédis irritou ainda mais os coxas-brancas, que não demonstram nenhuma paciência com o time recém-formado.

"Estou vendo o mesmo filme do ano passado. Contratações sem o menor critério de jogadores sem a mínima condição. Não vejo perspectiva que isso mude. É um absurdo revelações como o Pedro Ken e o Renan não terem chances, enquanto esses que chegaram estão jogando", lamenta o torcedor Luizão Stellfeld, personagem coxa-branca do programa "Tempo de Jogo", da RIC.

Nem mesmo as desculpas de início de competição e falta de ritmo acalmam os fãs. A Império Alviverde, maior organizada do clube, garante que não terá a mesma paciência que teve em 2006 (só protestou para valer, com direito a briga com jogadores no aeroporto, no 2.º turno do Nacional).

"O jogador sem ritmo é uma coisa. Agora, o jogador que não sabe matar uma bola e não sabe chutar no gol é outra. Já vimos que o time é fraco e não vamos esperar para tomar atitudes", revela o presidente Luiz Fernando Corrêa, o Papagaio.

A diretoria se defende com as mesmas explicações apresentadas durante o Estadual-06, dizendo que o campeonato é um laboratório e muita coisa mudará para a Série B.

As palavras do coordenador de futebol João Carlos Vialle, lembram o discurso do Capitão Hidalgo, antecessor dele no cargo. "Fiquem tranqüilos, o time não é esse", dizia Hidalgo.

"É preciso um pouquinho mais de paciência da torcida. Jogadores como o Edmílson, o Caíco e o Juliano ainda não estrearam", avalia Vialle, se referindo aos atletas que ainda aprimoram a condição física.

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