Irati Uma festa do barulho, literalmente. Na base do gogó, a torcida que compareceu em bom número à casa do Iraty foi peça de destaque no empate com o Vasco. Como um jogador experiente, o público marcou os jogadores do time rival com xingamentos e vaias, pressionou o trio de arbitragem a cada lance e incentivou de toda maneira possível os azuis do início ao fim.
Mesmo com dois jogadores a menos quase todo o segundo tempo, ninguém abandonou o estádio, acreditando no milagre de um gol salvador que quase saiu. Uma falta cobrada por Renaldo aos 44 minutos passou muito perto do gol alvinegro, tirando o derradeiro "uuhh" dos torcedores, que deixaram o campo batucando.
Apesar do anunciado público de 3.739 pagantes, ficaram poucos espaços vazios no Emílio Gomes, cuja capacidade seria de 6 mil espectadores. E esses espaços podem ser explicados pelo costume do torcedor local, que prefere ficar em pé, grudado no alambrado, berrando a plenos pulmões.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião