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Esquentou o clima político na dupla Atletiba. Nos últimos dias, cartas abertas de torcidas organizadas dos dois clubes foram publicadas na internet. Nelas, críticas e cobranças às diretorias foram apresentadas. No Coritiba, as questões principais são relativas às finanças do clube. No Atlético, o foco é a falta de resultados no futebol.

Com data de sexta-feira (23), a carta coxa-branca é assinada por Luiz Fernando Corrêa, o Papagaio, presidente da Império Alviverde. Ele prometeu entrar no PROCON contra o aumento dos preços dos ingressos. O dirigente ainda criticou o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade. "(...) quero saber da divida do Clube, feita por essa diretoria, do qual o Sr. fez parte como Vice-Presidente do Conselho Deliberativo por dois anos, de janeiro de 2008 a dezembro de 2009", escreveu Corrêa.

Papagaio também questionou a informação dada pelo dirigente do Coritiba a respeito do faturamento da torcida. "A Império vende mensalmente cerca de 25 mil reais, isso de venda bruta, portanto os valores alegados pelo Sr. são improcedentes (200 mil mês)", escreveu. O presidente da torcida questionou o porquê de uma empresa de limpeza e conservação ter sido contratada para fazer a segurança do jogo contra o Fluminense, o da invasão de campo. Ele ainda desafiou Ribeiro de Andrade para um debate com o dirigente perguntando sobre a Império e ele questionando a gestão do Coritiba.

Com data desta quarta-feira (28), a carta assinada pela Ultras ataca mais pontualmente as promessas de campanha da chapa de Marcos Malucelli e Gláucio Geara. "Desde a eleição da atual diretoria convivemos com constantes propostas que nos iludiram e nos deram a certeza que teríamos um time de futebol competitivo para os torneios disputados este ano. O que se observou no gramado foi o tal investimento em chuteiras indo por água abaixo com a ridícula eliminação na Copa do Brasil e com a perda do título de um Campeonato já tão fraco como o Paranaense", diz a introdução do documento, que pede contratações de peso e a saída do diretor de futebol Ocimar Bolicenho. Nos últimos dias, o grupo ETA, ligado a Mário Celso Petraglia, anunciou um movimento que pede a saída da diretoria e do técnico Leandro Niehues, devido à falta de resultados.

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