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O plano da ginástica de trampolim brasileira de obter quatro classificações – duas masculinas e duas femininas – para os Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007 começa hoje, em Curitiba. Até amanhã, uma seletiva com 11 atletas vai apontar os oito melhores que representarão o país no Pan-Americano da modalidade, de 16 a 20 de agosto em Monterrey, no México.

Conforme explica a coordenadora técnica de ginástica de trampolim da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Edmara Colombo, a intenção é de que os atletas cheguem ao Rio no ano que vem sem recorrer às duas vagas – uma masculina e outra feminina – a que tem direito pelo Brasil ser sede dos Jogos. "Queremos mostrar que estamos preparados e não precisamos do regulamento", ressalta Edmara.

Para isso, o Brasil precisa ficar entre os três primeiros colocados no Pan de Monterrey. A longo prazo, o planejamento é mais ousado. A proposta é classificar um atleta para a Olímpiada de Pequim, em 2008 – a categoria faz parte do programa olímpico desde Sydney 2000 e estréia em Pan-Americanos no Rio.

A seleção masculina, que é permanente, treina há um ano no centro de treinamentos da CBG, em Curitiba. A feminina reúne-se apenas para competições, mas a intenção é voltar a ter uma equipe permanente – no final de 2005 ela acabou por causa de um acidente de carro com uma ginasta. Para a seletiva, cada equipe faz dois treinos diários de três horas.

A confiança para alcançar a classificação por méritos é grande na equipe. Conforme explica o ginasta Carlos Ramirez Pala, o Palinha, de 21 anos, o investimento feito em equipamento tanto pela CBG quanto pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem feito diferença. Os trampolins utilizados no centro de treinamento são de fabricação alemã, os mesmo usados nas competições. "Antigamente treinávamos num Fusquinha para disputar prova numa Ferrari", compara Palinha, referindo-se ao trampolim antigo, de fabricação nacional.

Sobre as diferenças, o atleta diz que o equipamento antigo empenava, o que gerava saltos tortos. Fora os riscos de contusão. "As molas saltavam, o que causava cortes. E a rede rasgava, o que podia provocar sérias contusões", argumenta.

Juvenil

Além dos atletas adultos, a categoria juvenil também participa da seletiva da ginástica de trampolim – assim como no adulto, serão oito atletas selecionados. A seleção juvenil de ginástica rítmi ca (GR) também faz seletiva. Na GR, oito meninas entre 13 e 15 anos disputam três vagas para o Pan-Americano de Toronto, no Canadá, entre os dias 27 e 29 de agosto.

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