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A palavra "surpresa" fez parte tanto do ambiente do Atlético quanto do Paraná no penúltimo treino para o clássico de amanhã. Porém, de formas bem diferentes. Enquanto no caso do Tricolor a surpresa tornou-se a "alma do negócio", no Rubro-Negro não há surpresa nenhuma.

Os treinos secretos, que há tempos são rotina no Atlético, foram subitamente usados pelo Paraná ontem, na Vila Capanema. Apesar de o técnico Lori Sandri garantir na terça-feira que não adotaria a medida, uma mudança de planos deixou a imprensa de plantão do lado de fora.

Quem se aventurou a observar o trabalho no viaduto do Capanema, de onde é possível ver boa parte do gramado da Vila, foi admoestado por funcionários do clube e impedido de entrar mais tarde, nas coletivas pós-treino. Irritados com a insistência de quem gravava imagens do treino oculto, dirigentes paranistas vetaram a entrada de fotógrafos e cinegrafistas até mesmo nas entrevistas.

"Isso faz parte das artimanhas de um clássico", justificou Lori. "É claro que por causa disso não se ganha nem se perde, mas é algo que pode dificultar o adversário", ressaltou. O técnico esconde tanto a escalação, que só deve ser revelada minutos antes da partida, como o esquema tático utilizado.

No CT do Caju, embora o treino seja sempre "secreto", Ney Franco não escondeu que deve manter o mesmo time que venceu o Palmeiras. Exceto pela entrada de Rhodolfo no lugar do capitão Danilo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ferreira, recuperado, deve jogar normalmente.

"Em alguns momentos é interessante fazer treino secreto, é uma opção do Paraná e eu acho que eles estão corretos. Mas no nosso caso tivemos uma seqüência de jogos com a mesma equipe e não tem porque alterarmos o nosso time", afirmou o técnico. (AP e FM)

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