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 | Walter Alves/ Gazeta do Povo
| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Agenda

- 19/1 – 1ª Etapa do Circuito da Lua, em Curitiba – Corrida de 8,9 km

- 20/1 – Corrida de São Sebastião (RJ) – Corridas de 5 km e 10 km (informações e inscrições pelo site www.corridadesaosebastiao.com.br).

- 23/1 – Litoral Run Corrida Interpraias – 1ª etapa – Morretes (informações pelo site www.correrenadar.com.br).

- 23/1 – Duathlon terrestre Alexandra – Matinhos – 4 km de corrida, 20 km de ciclismo e 2 km de corrida (inscrições até 19/1, informações pelo site www.triativaeventos.com.br).

- 30/1 – Corrida Entre Parques – Corrida de revezamento com 23,4 km (informações pelo site www.curitiba.pr.gov.br).

- 30/1 – 11ª Travessia Cidade de Bombinhas (SC) – Maratona Aquática (inscrições até 22/1, informações pelo site www.acessocor.com.br).

- 13/2 – Short Triathlon de Guaratuba – 750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida (inscrições até 9/2, informações pelo site www.triativaeventos.com.br).

- 27/2 – Etapa São Paulo do Circuito Vênus – Corridas de 5 km e 10 km para mulheres (inscrições e informações pelo site www.circuitovenus.com.br).

Formatos

Para o esporte ser chamado de triatlo, tem de ser disputado com natação, ciclismo e corrida, nessa ordem. Mas as distâncias variam... E muito! Confira:

Fast Triathlon

Natação: 250 m

Ciclismo: 4,2 km

Corrida: 1.350 m

Triatlo Olímpico

Natação: 1,5 km

Ciclismo: 40 km

Corrida: 10 km

Ironman

Natação: 3,8 km

Ciclismo: 180 km

Corrida: 42 km

A prova não vale pontos para o ranking nacional ou mundial, mas participar dela é um grande desejo dos triatletas brasileiros. Principalmente pela visibilidade na mídia. Assim, ter uma das três vagas para compor a seleção brasileira no Fast Triathlon (Triatlo Rápido), amanhã, no Guarujá (SP) é um grande momento para um triatleta.

"É uma forma de divulgar o esporte para o grande público. O Fast foi criado justamente com esse formato mais atrativo para as transmissões pela tevê. É uma oportunidade para mostrar o trabalho e atrair patrocinadores para o esporte", diz o triatleta curi­­tibano Mauro Cavanha (foto) sobre a disputa que será transmitida ao vivo para o Brasil pela Rede Globo. Estreante na competição entre seleções, ele sabe que um bom desempenho pode lhe render apoios para financiar seu principal projeto: ser um dos três brasileiros classificados para a Olimpíada de Londres, em 2012.

O atual campeão brasileiro na modalidade olímpica, porém, terá de se adaptar ao formato do triatlo rápido: a disputa é entre equipes, compostas por três triatletas cada. Ser o melhor a nadar, pedalar e correr não é o suficiente para garantir o tetracampeonato consecutivo para o Brasil. É preciso ser o melhor por três vezes seguidas. A prova é composta por três baterias compostas, cada uma, por 250 metros de natação, 4 km de ciclismo e 1,3 km de corrida.

Entre cada etapa, pouco mais de 15 minutos de re­­cuperação física, que incluem sessões de crioterapia (os atletas mergulham em tonéis ou piscinas com gelo, para acelerar a recuperação muscular). "É uma competição de explosão, na qual não tem muito o que segurar ou fazer estratégia. O que diferencia os triatletas é seu poder de recuperação", diz outro paranaense, Juraci Moreira, atual tricampeão da competição, ao lado dos paulistas Fábio Carvalho e Paulo Myashiro. "É quase outro esporte, se comparado ao triatlo olímpico. É como colocar um atleta dos 100 m rasos para correr dez quilômetros ou vice-versa", compara.

Este ano, Juraci abriu mão da vaga no Fast para competir uma etapa da Copa Pan-Americana, em La Paz (Argentina), também neste final de semana, que vale pontos no ranking internacional. Assim, o Paraná perdeu a pos­­sibilidade de ter dois atletas amanhã no Guarujá. Em princípio, a seleção brasileira seria formada por Juraci Moreira, Mauro Cavanha e Reinaldo Collucci, que também pediu dispensa da prova para priorizar o ciclo olímpico.

Cavanha formará então a equipe com Fábio Carvalho e o carioca Diego Sclebin, atual campeão sul-americano da modalidade olímpica. O curitibano não esconde um certo nervosismo pela pressão de manter a tradição de bons resultados brasileiros. Mas conta que adaptou os treinos às exigências da prova. Estarão na disputa Brasil, Itália, África do Sul, Ucrânia, Canadá e França.

Apesar de importante, não é o primeiro compromisso do campeão brasileiro em 2011. Seu ano, aliás, começou antes de 1.º de janeiro: em novembro de 2010. "Tirei dez dias de férias em outubro e iniciei o treinamento para este ano logo em seguida. Tudo para conseguir pontuar o suficiente para ficar entre os brasileiros que se classificam para as etapas da Copa do Mundo, a partir de março. Elas contam pontos importantíssimos para o ranking olímpico", diz.

Cavanha não diminuiu o ritmo nem para os festejos de final de ano. Nas vésperas de Natal e ano-novo, treinou até o final da tarde, antes da comemoração com a família. "No dia 1.º de janeiro, me permiti dormir um pouco mais. Mas à tarde fiz 120 km de ciclismo", conta.

Na semana passada ele disputou a etapa do Chile da Copa Pan-Ame­­ricana. Chegou em 13.º lugar, duas posições acima do brasileiro melhor classificado, Juraci Mo­­reira. Para amanhã, diz que pode tentar montar uma estratégia de grupo com Carvalho e Sclebin – só na quinta-feira confirmado no lugar de Paulo Myashiro.

Ao vivo

Fast Triathlon, na Praia de Enseada (Guarujá – SP), a partir das 10 h de amanhã. Transmissão pelo Esporte Espetacular, na RPC TV.

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