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Principal promessa revelada pelo Paraná já no fim da Série B de 2010, o garoto Kelvin pode não emplacar a próxima temporada na Vila Ca­­panema. A saída precoce do jo­­ga­­dor, que tem contrato com o clube até maio de 2012, está sendo desenhada nos bastidores. A pergunta agora parece ser "quando" e não "se" ele vai deixar a equipe. Uma prova dessa intenção foi dada pelo pai do jogador, que, junto com o procurador do atleta, solicitou o nú­­mero da conta do clube para de­­positar o valor da multa rescisória.

O problema da operação é que a família de Kelvin e os empresários ligados a ele não aceitam pagar o valor integral estipulado – R$ 5,5 milhões para o mercado nacional e R$ 20 milhões para fora do país. A intenção é pagar apenas uma quantia proporcional ao restante do tempo de contrato. Desse montante, o Paraná teria direito a apenas uma parcela, que se estima seja de no máximo 20%.

O dinheiro para a quebra do vínculo viria de um novo grupo de empresários, de Porto Alegre, com o qual a promessa paranista assinou contrato, dispensando a Traf­­fic, que até então agenciava sua carreira.

A separação do Tricolor e de seu jovem talento já é admitida até mesmo pelo clube. O assessor de futebol, Paulo César Silva, espera que haja um acordo para que o desenlace seja amigável. "Vai ser o dinheiro que o Paraná quer. Não o que eles querem pagar", garantiu. "Eu falei com o pai do Kelvin on­­tem [terça-feira]. Ele não quer brigar, disse que é paranista. Quero que ele saia ‘na boa’, que o Paraná receba o seu dinheiro de direito", complementou, lembrando que uma forma de pagamento seria o clube ficar com um porcentual do atleta para futuras negociações.

Mesmo que busque um rompimento unilateral, o jogador teria de esperar até o fim das férias da Justiça, dia 10 de janeiro. Assim, teria de se reapresentar no dia 3.

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