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Atlético-MG e Goiás foram alvo das manchetes da imprensa nacional durante a última semana, quando contratação ex-árbitros para integrarem as suas comissões técnicas. No Galo, Wagner Tardelli terá um cargo de assessoria, o mesmo caso de Luis Alberto Bites no Esmeraldino. Se tais "inovações" darão certo ou não passam de experiências ninguém sabe ao certo, mas a Gazeta do Povo procurou o Trio de Ferro da capital para comentar o assunto.

Os dirigentes de Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná Clube não escondem a desconfiança sobre tais tentativas de mineiros e goianos, porém encaram de maneiras particulares os dois casos. Há quem não acredite que a presença permanente de um ex-árbitro em uma comissão técnica possa ajudar de maneira positiva, como diz o diretor de futebol rubro-negro, Ocimar Bolicenho.

"Uma orientação no início do ano, como uma palestra, até acho válido, mas não para compor a comissão técnica. Não vejo esta função, não sei no que seria possível contribuir de fato", avaliou. Na outra ponta da discussão o vice-presidente de futebol do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, vê um fator positivo e acredita que o assunto pode ter uma conotação educativa ao mundo de futebol, tão ligado à "malandragem" dentro das quatro linhas.

"Acho que o ex-árbitro, por si só, não é a pessoa adequada para uma comissão técnica. Porém, se ele trouxer uma visão técnica, como se fosse um curso, poderá ser uma experiência importante. Seria possível levar aos atletas um conceito de disciplina, desde as categorias de base, visando o comportamento em campo. Não acho que a presença de um juiz na comissão técnica vá facilitar no contato com quem irá apitar, isso não existe. O que pode melhorar é a postura do atleta", declarou o coritibano.

"Em cima do muro" fica o presidente do Paraná, Aquilino Romani. Como as contratações de ex-árbitros ainda é muito recente, o dirigente prefere não formar um juízo definitivo sobre o tema. "Como orientação acho que pode ser válido. Não sei se para integrar a comissão técnica seria interessante, não sei, seria necessário avaliar. Acho que é necessário ter cautela sobre isso e amadurecer a ideia", concluiu.

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