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Os atrasos na reforma do Estádio Germano Kruger criaram um impasse sobre a reestréia do Operário na elite do Paranaense. A presidência do clube e o grupo gestor que terceiriza o futebol não se entendem sobre onde vai ser realizada a partida do dia 17, contra o Cascavel. O presidente Carlos Roberto Iurk afirmou ontem que o jogo será no Ecoestádio, em Curitiba, enquanto o gestor César Franco Menezes acredita na estreia em casa. A vistoria que poderá liberar ou não o estádio será feita pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), na próxima segunda-feira.

No estádio ainda há muita lama, máquinas e operários plantando o novo gramado. O mau tempo prejudica ainda mais o trabalho. Caso a partida não seja em Ponta Grossa, a perda de receita ficará em torno de R$ 160 mil. "O bom senso me manda ficar quieto. Não posso assumir o compromisso de que tudo vai ficar pronto ou não. A empresa que está plantando o gramado garante que vai sair o jogo", aponta Menezes. "A decisão é nossa, isso é contratual. Esperamos que a Federação aprove nosso estádio, aí quero ver quem vai ser contra o jogo em casa", afirma o gestor.As críticas da presidência apontam a abertura de uma crise de relacionamento na diretoria. "Não sei se a demora foi por falta de verba ou excesso de confiança do grupo gestor. Mas já tinha de haver um adiantamento nas obras", considera Iurk. "Mas também me coloco como culpado, porque confiei demais no grupo, que não soube conduzir tudo a contento", arremata.

Para Menezes, não houve desleixo na condução das obras. Ele aponta que os gestores esperavam apoio do maquinário da Prefeitura da cidade para a reforma, o que não foi possível por causa das chuvas no município. "No momento de começarmos, despencou água, o que nos fez atrasar em duas ou três semanas", diz o gestor de futebol. Os investimentos no estádio serão de R$ 300 mil.

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