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Jo-Wilfried Tsonga não consegue esconder a emoção depois de vencer o suíço Roger Federer de virada em Wimbledon | Toby Melville/ Reuters
Jo-Wilfried Tsonga não consegue esconder a emoção depois de vencer o suíço Roger Federer de virada em Wimbledon| Foto: Toby Melville/ Reuters

As semifinais de Wimbledon foram definidas ontem com apenas uma zebra. O francês Jo-Wilfried Tsonga surpreendeu o suíço Roger Federer, que lutava pela sétima conquista no Grand Slam inglês, e venceu de virada – parciais de 3/6 e 6/7 (3/7), 6/4, 6/4 e 6/4. Com isso, se classificou para o confronto com o sérvio Novak Djokovic por uma vaga na decisão. Do outro lado, o espanhol Rafael Nadal e o britânico Andy Murray se enfrentam.

Cabeça de chave número 2 da competição, Djokovic ganhou por 3 sets a 1 do australiano Bernard Tomic, com parciais de 6/2, 3/6, 6/3 e 7/5. Foi o primeiro tenista do dia a assegurar classificação para a semifinal do Grand Slam inglês. Já Federer chegou a vencer os dois primeiros sets antes de levar a virada – foi a primeira vez o ex-número 1 do mundo vivenciou esse tipo de situação.

Essa foi apenas a segunda derrota de Federer para Tsonga em seis confrontos entre os dois tenistas, sendo que a última vitória do francês havia ocorrido em 2009, no Masters 1.000 do Canadá. De lá para cá, o suíço obteve três triunfos sobre o adversário, um no Aberto da Austrália de 2010, e dois neste ano, no Torneio de Doha e do Masters 1.000 de Roma.

E, apesar do favoritismo de Djokovic na semifinal, Tsonga irá defender a boa vantagem que exibe no retrospecto contra o sérvio, que foi derrotado em cinco dos sete confrontos que travou com o francês. No último deles, aliás, o tenista da França levou a melhor em um jogo de cinco sets no Aberto da Austrália do ano passado.

No complemento da rodada, o atual campeão Rafael Nadal fechou o confronto com o norte-americano Mardy Fish por 3 a 1 – 6/3, 6/3, 5/7 e 6/4. Com isso, repetirá a semifinal do ano passado contra Andy Murray, que deixou para trás o espanhol Feliciano López com facilidade: 6/3, 6/4 e 6/4. É a terceira vez consecutiva que o britânico chega à semifinal em casa.

A composição da semifinal deixa em aberto a liderança do ranking da ATP. Para continuar em primeiro lugar, Nadal precisa ser campeão e torcer para que Djokovic não passe por Tsonga na semifinal.

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