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Vestibular para 2014 e 2016

Favorito para sediar a Copa do Mundo de 2014 e candidato a abrigar a Olimpíada de 2016, o Brasil terá um vestibular e tanto em julho, no Rio de Janeiro. E assim como aquele estudante que não se empenhou no ensino médio, o país parece mais sujeito à sorte e à loteria do chute para conseguir sua aprovação.

Os números do Pan-Americano assustam. O orçamento já está cinco vezes maior que o inicial. E para um projeto com menos benfeitorias do que se esperava. Saíram linhas de metrô e melhorias no trânsito, entraram investimentos extras com obras intermináveis, como a do Complexo de Deodoro, do Maracanãzinho e da Marina da Glória.

Nas quadras e pistas, pelo menos, a perspectiva é mais animadora. Vôlei, ginástica e natação puxam as esperanças de uma competição recheada de pódios, recordes e classificações para a Olimpíada de Pequim.

À espera de notícias do Planalto

Acostumado a utilizar a frase "nunca antes na história do Brasil" para comparar os feitos do seu governo com os antecessores, o presidente Lula pode incluir mais um tópico na sua lista de façanhas inéditas. Nunca antes na história do Brasil tantas leis referentes ao esporte estiveram para entrar em vigor no mesmo ano. A eficiência delas, porém, ainda é uma incógnita.

Para o primeiro trimestre, é esperada a regulamentação e implementação da Timemania, espécie de Mega-Sena que substitui os números pelo escudo dos clubes que ajudará a quitar as dívidas das associações com o INSS.

A mesma aura de "salvação da lavoura" cerca a Lei de Incentivo ao Esporte. A solução para a falta de investimento nas modalidades olímpicas, entretanto, causou uma briga com a classe artística e só foi aprovada no dia 29. O percentual de investimento das empresas ficou em 1% do Imposto de Renda e a expectativa de arredação é de R$ 300 milhões neste ano.

2006, o ano que não pode acabar

Se 2006 foi o ano da redenção do Paraná, com título estadual, volta à Vila Capanema e excelente campanha no Brasileiro, 2007 será a temporada para o Tricolor se firmar no cenário nacional.

A grande chance da história do clube será a Libertadores. Nos primeiros dias de fevereiro, os paranistas disputarão com o chileno Cobreloa o direito de jogar a fase de grupos da competição sul-americana. Se passarem, terão um caminho teoricamente fácil até o mata-mata. Caso sejam eliminados, terão um time mais oneroso para disputar o deficitário Campeonato Estadual.

Em casa, o Tricolor conta com o retrospecto favorável dos clubes do estado que já disputaram a Libertadores. Sempre que jogaram o torneio mais nobre da América, Coritiba (1985 e 2004) e Atlético (2000, 02 e 05) venceram o paranaense.

O ano paranista termina com o Campeonato Brasileiro, no qual o clube terá a responsabilidade de honrar a campanha de 2006, e, por que não, se preparar para o Mundial.

Em busca da redenção, ano II

Contratações por atacado, briga política e a pressão para voltar à Primeira Divisão do Brasileiro. O 2007 do Coritiba começa com ar de "dèja vu", assustadoramente semelhante a 2006.

Para conseguir um desfecho mais feliz, o clube terá, primeiro, de resolver suas pendências internas. O Conselho Deliberativo se movimenta para cassar a liminar que adiou a assembléia marcada para 10 de janeiro, que teria como prato principal a apreciação do pedido de impeachment de Giovani Gionédis. Se conseguir, a iminente guerra de liminares será um fantasma permanente do trabalho dentro de campo.

Sob o comando de Gilberto Pereira, o clube tentará, novamente, reconquistar o título estadual – ou pelo menos sair da disputa doméstica com uma base confiável para o Nacional. Longe das fronteiras estaduais, o sonho de voltar à Libertadores via Copa do Brasil e o quase obrigatório acesso fecham o ano de desafios no Alto da Glória.

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