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Déja vu Coritiba reprisa "armadilha" do Flamengo

O técnico Guilherme Macuglia escolheu uma formação ofensiva para encarar o Paraná. Sem o volante Rodrigo Mancha, suspenso, ele optou pelo meia Geraldo para o setor. Juninho será o único volante de marcação do time, esquema idêntico ao utilizado pelo Flamengo, no triunfo sobre o Tricolor no meio de semana.

"Não é imitação. Nós até já jogamos assim. Às vezes variamos com dois volantes quando temos o Mancha e passamos o Juninho mais para a frente. Com o Geraldo temos uma chegada ainda mais forte", explica ele, que na vitória por 4 a 1 sobre o Caxias (21/02), pela Copa do Brasil, já utilizou esse sistema.

Mas, os jogadores admitem que vão ter de sair de suas características para ajudar na marcação. Afinal, Juninho será o único volante de origem no time.

"O Juninho é o único pegador, temos de dar nosso apoio porque sozinho ele não vai agüentar. Tudo que o treinador nos passou durante a semana temos de guardar na cabeça e desempenhar no jogo", admite Geraldo. (RL)

O Coritiba chega ao clássico de hoje, frente ao Paraná, com sete jogos de invencibilidade na bagagem. O técnico Guilherme Macuglia, antes chamado de burro a cada substituição, agora já tem um certo crédito com o público. Nem mesmo o grito de "fora Gionédis" tem ecoado mais pelo Couto Pereira.

Mas, o treinador reconhece que o bom momento pode cair por terra em caso de derrota no clássico que abre a segunda fase do campeonato. Afinal, amanhã o time já viaja para Ji-Paraná, em Rondônia, para enfrentar a Ulbra, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. A seqüência de pedreiras põe em xeque a melhor fase do Alviverde nos últimos tempos e Macuglia não quer perder a chance de engrenar definitivamente na temporada.

Foi no último clássico com o Paraná que o time começou a crescer. Como você vê a evolução da lá para cá?Foi um jogo importante, uma vitória com jogadores quase só da base. Era um time em formação naquele momento que deu uma resposta positiva. Sem dúvida a continuidade foi importante, de lá para cá tivemos boas apresentações e entramos com força na segunda fase.

Como é enfrentar o Paraná que está na Libertadores no meio de dois jogos decisivos com o Flamengo?É uma equipe que está bem colocada na Libertadores, apesar da derrota para o Flamengo. Eles têm tudo para se classificar lá (no Continental), mas não vêm de uma seqüência muito boa nas duas competições e por isso vão querer o resultado de qualquer maneira. Um clássico é decidido nos detalhes, principalmente contra uma equipe muito forte.

Você se sente aliviado por não precisar enfrentar o Dinélson?Nem sei se ele vai jogar ou não. Parece que não. É um jogador importante para o Paraná, mas do nosso lado também há vários jogadores importantes.

No começo a torcida não perdoava erros, agora os protestos diminuíram. Acha que já conquistou a confiança do torcedor?Tudo se resume ao trabalho e aos resultados. Tivemos bons resultados e o torcedor nos apoiou entendendo as dificuldades. Agora teremos inúmeros problemas, pois na quarta-feira já tem a Copa do Brasil (contra a Ulbra, em Rondônia) e antes tem esse clássico com o Paraná. Precisamos estar atentos, cobrei dos jogadores em uma conversa informal que precisamos manter o foco e a concentração. Começa uma etapa decisiva e tem de estar preparado. A torcida pegou confiança especialmente nos atletas mais jovens que vêm atuando. Com a chegada de alguns mais experientes, o time deu uma encorpada e isso é importante para o restante da temporada.

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