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A temporada deste ano mostra três fases: o equilíbrio histórico dos sete vencedores nos sete primeiros GPs, a "magia" de Fernando Alonso em se manter líder mesmo sem ter o melhor carro e a incrível reação de Sebastian Vettel na parte final.

Agora, com quatro etapas para o final, é difícil apontar favorito no duelo entre o espanhol e o alemão, que na Coreia do Sul assumiu a liderança do Mundial. De certeza, mesmo, é que 2012 deve assegurar um novo sócio no seleto clube dos tricampeões da F1, que tem grandes lendas como Ayrton Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda etc.

O título de Alonso seria histórico em um ano em que nitidamente não teve o melhor carro em nenhum momento da temporada. Mas a sorte mudou de lado nos últimos três GPs, que, não por acaso, tiveram vitória de Vettel. O carinho que o piloto fez no carro logo após a vitória e a expressão de gratidão de todos a Adrian Newey no pódio mostram que a Red Bull incrementou algum diferencial no RB8 que os rivais ainda não conseguiram neutralizar.

Fala-se no efeito de um novo duto na asa traseira (o DRS duplo), mas os próprios rivais minimizaram esta descoberta. O fato é que, em uma temporada tão equilibrada, "encontrar" um décimo de segundo por volta é um enorme achado para esta fase do Mundial.

Na Coreia, a McLaren parecia perdida, e esta foi a sorte de Alonso, que assim conseguiu minimizar o prejuí­zo e deixar a liderança de Vettel em apenas seis pontos. Nestas quatro corridas, serão cem em jogo, mostrando que a briga está aberta. Há quem diga que, neste ritmo, a Red Bull liquide a fatura até antes do GP final. De fato, das quatro pistas que faltam, a maioria é de retrospecto favorável ao time austríaco, como no Brasil e na Índia, onde Webber e Vettel venceram em 2011, respectivamente.

Com tantas favoráveis, por que não apontar logo Vettel como favorito? Porque seu oponente é Alonso. Com o piloto mais completo do grid como rival, o alemão sabe que não pode vacilar em nenhum destes quatro GPs finais, uma espécie de playoff da F1. Uma superfinal que inclui uma pista estreante (Austin, nos EUA), Índia e In­­terlagos, onde surpresas e corridas inusitadas são bem comuns.

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