Com os bons resultados, o objetivo de Teliana é se profissionalizar no meio do ano. Contudo, a falta de patrocínio faz com que a atleta precise melhorar um pouco mais para atingir esse objetivo. Nas contas dela, seriam necessários cerca de US$ 100 mil para conseguir cumprir uma temporada inteira no circuito mundial. Enquanto não consegue nem parte desse valor, a atleta tem de contar com o ranking para competir. No 17.º lugar, ela não tem custos para disputar as competições juniores. Mas para obter a mesma regalia no profissional, teria de chegar no mínimo à 10.ª colocação na lista mundial.
Então, entraria na chave principal de três competições, sem passar pelo qualificatório. Com isso, mesmo tendo de pagar hospedagens e passagens, se caísse na primeira rodada a premiação pagaria os custos da viagem.
"Essa é a nossa diferença. Por isso é fácil ver meninas de 17 anos disputando o profissional. Mas elas têm patrocínio. Com dinheiro tudo fica mais fácil", afirma Didier, técnico de Teliana desde que ela começou no tênis, aos 9 anos.
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