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Capitão do time, Marcelinho Paraíba incorporou e passou adiante o discurso de “não se embriagar” pela vitória no Atletiba | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Capitão do time, Marcelinho Paraíba incorporou e passou adiante o discurso de “não se embriagar” pela vitória no Atletiba| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Campanha que levou o Coxa à semifinal em 91 começou no Rei Pelé, contra o mesmo CSA

Em 20 anos de Copa do Brasil, o Coritiba tem como melhor campanha duas chegadas à semifinal do torneio, em 1991 e 2001. O caminho na primeira destas duas edições começou justamente contra o CSA, em Maceió.

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A exemplo do Coritiba, o CSA divide suas atenções entre a Copa do Brasil e o Estadual. A diferença é a parte da tabela. Enquanto o Coxa ainda sonha com o título paranaense, o CSA luta para não ser rebaixado no Alagoano – em uma repetição do que ocorreu em 2003. No fim de semana, o time celeste ganhou fôlego ao derrotar o Murici por 3 a 2, além de ver o Capelense ocupar a primeira das duas vagas na Segundona local.

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O caminho está aberto. O Coritiba é o único clube sem nenhum adversário de primeira divisão até a semifinal da Copa do Brasil. Até lá, serão quatro partidas, começando por hoje, às 20h30, no Rei Pelé, contra o CSA.

O Coxa tenta manter o embalo adquirido no Atletiba de domingo – quando venceu por 4 a 2. Mais do que isso, manter acesa a chama do ano do centenário. Afinal, se o Campeonato Paranaense era o título mais fácil de ser conquistado na teoria, no momento a competição nacional é a única em que o clube depende apenas de si. E dessa vez, o time parece vacinado.

"O René já falou um pouco com a gente sobre isso. Para não nos empolgarmos demais, não nos embriagarmos de felicidade, como ele disse", conta Marcelinho Paraíba.

Na cabeça do jogador, ainda não existe quarta de final, o que dirá semi. Talvez para não correr o risco de que se repita algo parecido com a partida contra o Iraty, quando mais parecia que o time já estava pensando no clássico e acabou derrotado, Paraíba evita pensar em caminho mais fácil. E não precisa ir muito longe para justificar o pensamento.

"A Copa do Brasil é diferente e todo mundo sabe. Se não estamos enfrentando o Santos é porque o CSA o eliminou, então eles devem ter alguma qualidade", justifica o capitão, que sairá satisfeito se conseguir voltar de Alagoas com um empate com gols.

Contudo, não há como negar que nas próximas duas fases o favoritismo é alviverde. Se passar pelo CSA, o Coxa pegará o vencedor do confronto entre Ponte Preta e Americano. Só então deverá ter uma pedreira pela frente – se tudo ocorrer dentro da normalidade, Internacional ou Flamengo. Mas ai já é outra história

"Até lá, não tem como negar que nossa equipe tem mais tradição. Mas até por isso temos de redobrar a atenção. Pois se existe uma competição na qual esse tipo de coisa não conta muito é a Copa do Brasil. Basta lembrar que o Paulista foi campeão batendo o Fluminense na final e o Santo André ficou com a taça sobre o Flamengo", conta o zagueiro Cleiton.

É aí que entra René Simões. Se o treinador já havia falado sobre o tema logo no dia de sua apresentação, agora redobrou os cuidados. Mas, antes da parte psicológica, o técnico quer reforçar a parte tática. No jogo de hoje deverá manter a mesma equipe que venceu o Rubro-Negro e tentar melhorar em alguns detalhes.

"É preciso mexer o menos possível. Claro que tenho algumas coisas na minha cabeça, mas por enquanto eles precisam um pouco mais de estabilidade", diz. O comandante já criou uma maneira de a equipe esquecer o clássico: "Vamos pensando no exemplo do Santos, que venceu os clássicos contra o Palmeiras, mas perdeu para o CSA".

Ao vivo

CSA x Coritiba, às 20h30, no tempo real aqui na Gazeta do Povo Online.

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Em Maceió

CSA

Jéferson; Juninho Caiçara, Carlos Diogo, Fábio Lima e Marciano; Anderson, Jean, Magno e Camilo; Fábio Lopes e Tiago Potiguar

Técnico: Gilmar Batista

Coritiba

Vanderlei; Cleiton, Pereira e Felipe; Márcio Gabriel, Rodrigo Mancha, Leandro Donizete, Marcelinho Paraíba e Carlinhos Paraíba; Marcos Aurélio e Ariel

Técnico: René Simões

Estádio: Rei Pelé. Horário: 20h30. Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF). Auxs.: Ênio Ferreira de Carvalho (DF) e Eremilson Xavier Macedo (DF)

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