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Cléber; Danilo, João Leonardo e Marcelo Silva; Jancarlos, Alan Bahia, Cristian, Ferreira e Ivan; Dagoberto e Dênis Marques.

Sem fazer mistério ou deixar dúvidas para confundir o adversário, o técnico Oswaldo Alvarez confirmou ontem a escalação do Atlético para enfrentar o Flamengo, neste domingo. O ato corriqueiro no mundo do futebol é inédito no Rubro-Negro 2006, marcado pela estratégia nem sempre eficiente de esconder o time adotada por Lothar Matthäus e Givanildo Oliveira. Um sinal da mudança promovida por Vadão na Baixada em menos de uma semana de trabalho.

O treinador não se esquivou nem mesmo de falar sobre o plano tático. Além do retorno do atacante Dagoberto, a principal novidade será o posicionamento do volante Marcelo Silva, que vai se revezar entre a posição de zagueiro e a de primeiro marcador no meio-de-campo – algo como o que era feito pelo jogador Fabiano em 1999, na primeira passagem do treinador pelo clube.

"Algumas peças mudaram, mas o esquema é praticamente o mesmo que vinha sendo utilizado. A única coisa é que não temos um terceiro zagueiro de ofício. O Marcelo vai fazer função dupla. Se necessário jogará atrás, se não, empurramos ele para o meio", contou Vadão.

A necessidade de o volante compor a linha de três zagueiros ao lado de Danilo e João Leonardo depende da ofensividade do adversário. "O Flamengo passou a jogar com apenas um atacante e deu certo, mostrou muita consistência nos dois jogos finais da Copa do Brasil. Nós tomamos nossas providências em relação a esse sistema, mas se eles mudarem também estamos preparados", garantiu o técnico.

Marcelo Silva foi escolhido para fazer a função dupla pela sua capacidade de conversar com o time em campo, algo que vinha fazendo falta. "Já joguei desta maneira em outras equipes e não tenho dificuldade. A visão de trás é mais ampla e posso orientar melhor. Assim dá para trocar a tática sem mudar jogadores", explicou.

O jogador, que não mede elogios ao novo comandante, acha que a equipe está mais preparada agora do que na gestão de Givanildo. "Falo sem demagogia nenhuma, fizemos alguns trabalhos esta semana que não vínhamos fazendo. Assim entramos mais conscientes para o jogo", afirmou.

Vadão pretende aproveitar essa motivação provocada por sua chegada para conseguir a vitória que devolveria a confiança aos atletas. "O torcedor quer ver um time aguerrido, brigando, tentando sufocar o adversário. Sabemos que é difícil porque ainda estamos nos acertando, mas precisamos jogar com a cara do Atlético", discursou.

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