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Promoção

10 reais é o preço do promocional do ingresso para a despedida de Paulo Rink, quinta-feira da próxima semana. Este valor é válido apenas para compra casada com o bilhete de Atlético x Internacional, no próximo sábado. A comercialização avulsa começa na próxima segunda-feira, por R$ 15.

O efeito colateral do ataque mais poderoso entre os times da elite brasileira respingou na defesa atleticana. O acúmulo dos 77 gols no ano custou a exposição de uma retaguarda que dificilmente passa em branco: só não levou gols em 9 das 33 partidas do ano.

O próprio técnico Oswaldo Alvarez concorda com o diagnóstico, mas tratá-lo não é a prioridade. Ele não pretende comprometer o maior trunfo rubro-negro.

"O que nos dá o respeito que temos hoje é o ataque", defende o treinador. "Realmente o Atlético é agressivo e fica mais complicado para os volantes e zagueiros. Mas isso só preocuparia se sofrêssemos mais gols do que marcamos", completou o comandante.

É inconcebível a Vadão frear seus talentos. "Como é que vou mandar o Ferreira voltar para marcar? Ele é um meia que tem chegada e jogamos com quase três atacantes. Não posso segurá-los. Esse é o estilo do Atlético", analisou.

Mas mesmo o colombiano e os outros homens de frente terão de seguir a meta do técnico de desenvolver o cacoete marcador do grupo.

"A nossa defesa é o ataque. Se eles marcarem lá na frente a saída de bola do adversário, melhora o nosso trabalho", defende o goleiro Guilherme, diretamente atingido pela postura ousada da equipe. "Claro que precisamos melhorar muito, mas estamos fazendo um bom trabalho", acrescentou o camisa 1.

Com essa estratégia, o Atlético de 2007 já recuperou a média dos dois últimos anos. Nesta temporada, foram 1,33 gol por partida, contra 1,50 de 2006 – o pior registro desde a inauguração da Arena, em 99 – e o 1,37 de 2005, ano do vice na Libertadores. Mesmo na temporada do maior triunfo, o título Brasileiro de 2001, a defesa era pior do que a de hoje, com 1,4 tento sofrido na média.

"Eu não vejo um problema da defesa. Vejo, sim, e isso precisa ser melhorado, alguns vacilos e a desatenção, como aconteceu contra o Figueirense. No primeiro gol, erramos na cobrança de falta e no último acho que houve um relaxamento", admitiu Vadão, sobre a vitória por 6 a 3 na estréia do Brasileirão.

O saldo diminuído pelos três gols catarinenses fez o atacante Alex Mineiro cobrar que todos os jogadores dêem o máximo. Se para a próxima rodada a defesa ainda não estiver no nível ideal, o ataque voltará à sua formação titular. Recuperado, Dênis Marques tem tudo para ser confirmado contra Inter.

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