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Se fosse possível encontrar apenas um "pai" da versão internacional do Atlético, entre todos os responsáveis pelo nascimento do "El Paranaense", a responsabilidade recairia provavelmente sobre Oswaldo Alvarez. Foi o atual comandante do Rubro-Negro que, no ano 2000, mostrou o mundo ao clube, realizando boa campanha na primeira Libertadores disputada pelo Furacão. Seis anos e outras duas Libertadores depois, Vadão tem a chance de acompanhar o "filho" no processo que poderá encaminhá-lo à maioridade no exterior.

"A conquista da Sul-Americana seria o primeiro título internacional para mim e para o clube. Certamente, algo que teria um peso muito grande. E melhor ainda podendo ser no Atlético, um time de grande potencial que faz com que eu me sinta privilegiado em trabalhar aqui", disse o treinador, sem esquecer de reforçar que no momento se trata apenas de um sonho, e que a realidade será dura contra o Pachuca, hoje à tarde.

E para chegar lá, segundo o técnico, será preciso fazer o Atlético jogar como Atlético, com velocidade, vibração e muitos gols. Forma de atuar que o próprio Vadão consagrou em 1999/00, que o fez criar uma forte identidade com o Rubro-Negro, e que ele conseguiu recuperar num ano em que as atuações pouco inspiradas eram a tônica da equipe.

"Quando cheguei aqui, senti que era preciso recuperar o estilo do Atlético de jogar, da forma que todo o atleticano gosta. E conseguimos isso, tanto que nessa reta de vitórias que tivemos passamos a ser o segundo melhor ataque do Brasileiro", aponta, citando os jogos contra Fortaleza, Nacional, Paraná e Vasco, quando o Atlético marcou 18 gols, média de 4,5 por partida.

Performance incrível da equipe de Marcos Aurélio, Dênis Marques, Ferreira e Cristian que fez lembrar a primeira versão do "El Paranaense", marcada pelo futebol também rápido e ofensivo, quando destacaram-se Adriano, Kelly, Kléber e Lucas.

Duas formações que tiveram sua grande inspiração no famoso "Carrossel Caipira", de 1992, montado por Vadão no Mogi-Mirim. Baseado no esquema 3-5-2, o time do interior sacudiu o futebol paulista na época, e revelou Leto, Válber e Rivaldo, posteriormente campeão mundial pela seleção brasileira em 2002. "Três equipes de muita velocidade, dá para comparar", comenta o técnico.

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