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Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora | LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO
Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora| Foto: LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO

Recepção "calorosa"

Depois de muitos "elogios" e indecisões, o presidente do conselho deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia, e a diretoria do clube viram o jogo das cadeiras sociais, bem no meio da torcida do Rio Branco. Um radialista local havia sugerido outro lugar para o comboio rubro-negro. "Tem uma laje ali atrás do gol, se o Petraglia quiser ficar ali, tem a bela visão do Rio Itiberê..."

"Só um desastre para nos tirar da próxima fase". O time do Atlético, pela declaração do técnico Vadão, após o empate por 0 a 0 contra o Rio Branco, volta de Paranaguá com o sentimento do dever cumprido. E mais aliviado. O time que na última quinta-feira, passou por um dos mais difíceis desafios em sua recente história, ao reverter a vantagem de três gols do Vitória-BA, na disputa da Copa do Brasil, fechou a semana, bem perto de alcançar uma vaga nas semifinais do Paranaense.

O desastre a que se refere Vadão, seria uma derrota na última rodada contra o Cianorte, na Arena da Baixada. E daquelas jamais vista pelos atleticanos no Estadual. "Estamos praticamente classificados, se não matematicamente, praticamente sim", repetiu Vadão que comemorou o empate entre Cianorte e Paranavaí que deixou o Atlético virtualmente assegurado na fase semifinal.

Mais do que o grande passo dado em direção às finais do Estadual, Vadão enalteceu o espírito de seus comandados. "Mesmo desgastados eles correram, foram ao limite. Sofremos um desgaste emocional e físico na Copa do Brasil, mas sei que tenho um grupo de homens. Podíamos descansar jogadores mas todos eles demonstraram interesse em jogar. Por isso estão de parabéns", enfatizou o treinador.

Para o atacante Dênis Marques, que foi um dos heróis da partida contra o Vitória, mas que em Paranaguá teve poucas chances e acusou o desgaste físico, o empate de ontem, valeu muito mais do que um mero ponto. "Tive apenas uma oportunidade, mas acho que o importante era não perder pontos fora de casa", disse o atacante.

Se sobrou disposição dos jogadores atleticanos, faltou objetividade da equipe. Principalmente no ataque que não contou com o artilheiro Alex Mineiro que foi poupado. Sem ele na equipe, o Atlético não incomodou o goleiro adversário. "O Alex é na equipe, a mesma coisa que o Ronaldo no Real Madrid uma época ou quando o Tevez não jogava no Corinthians", comparou Vadão.

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