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Buenos Aires – Na pior das hipóteses perder por um gol de diferença. Esse era o projeto do treinador do Atlético, Oswaldo Alvarez, revelado na coletiva após o jogo, para o confronto contra o River Plate. E mesmo permitindo quatro possibilidades satisfatórias ao time (vencer, empatar com ou sem gols e perder por diferença mínima), o Furacão acabou conquistado o melhor deles.

"Nós sabíamos que os quatro resultados eram bons em virtude de ser uma disputa de mata-mata. E conseguimos a primeira hipótese, que foi vencer. Mostrei aos atletas que esses quatro resultados nos interessavam e que nós não deveríamos perder a cabeça em nenhum momento. Agora temos uma vantagem enorme para decidir dentro da Arena da Baixada", explicou Vadão.

Outro ponto elogiado pelo comandante do Atlético foi a disposição dos atletas, demonstrada mesmo antes da partida. "O Marcelo Silva vinha de uma contusão, o Michel no jogo passado se machucou, o Denis Marques estava sentindo o púbis. Perguntamos para todos se queriam jogar e todos com muita vontade quiseram participar", disse.

O sufoco sofrido durante todo o segundo tempo, segundo Vadão, foi em decorrência das alterações promovidas por Daniel Passarella, que resolveu por em campo as principais peças do River Plate. "Os jogadores mais importantes foram entrando no jogo, o Ortega, o número oito (Fernando Belluschi), que são os dois jogadores mais inteligentes deles. Aí eu tive de reforçar a defesa sacando o Denis e colocando o Alan Bahia".

Porém, para quem viu um Atlético que mal passava da linha do meio-de-campo, não era essa a intenção de seu treinador. Vadão queria ver o Atlético em busca do gol da vitória. "No segundo tempo não conseguimos contra-atacar, nós pegávamos a bola e entregávamos para eles. Foi o grande pecado nosso, pois eles deram o espaço. O que valeu então foi a vibração", declarou.

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