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A vitória do Atlético por 2 a 1 sobre o Fluminense, ontem, no Maracanã, encerrou um jejum que durava sete anos com o técnico Oswaldo Alvarez no Rubro-Negro. Vadão está na sua terceira passagem pelo clube e não via o time vencer fora de casa com o seu comando no Brasileiro desde 1999 – no dia 2 de outubro daquele ano, também 2 a 1, sobre o Guarani, em Campinas.

De lá para cá, foram mais quatro partidas longe da Arena em 99, 12 em 2003 e mais três em 2006 com Vadão no banco atleticano e nenhum triunfo. O fim da sina fez o Furacão subir da 15.ª para a 12.ª posição na tabela (24 pontos) e garante ao clube pelo menos mais uma rodada fora da zona de rebaixamento.

O resultado também serviu para isolar de vez o trauma da segunda vitória consecutiva. Por seis vezes em todo o primeiro turno da competição os rubro-negros perderam a chance de fazer três pontos em duas partidas seguidas.

Por fim, o recente péssimo desempenho como visitante também foi esquecido. Nas últimas sete vezes em que havia viajado, o Atlético tinha perdido em cinco e empatado em duas – o último triunfo no terreno rival havia ocorrido em 14 de maio, 2 a 1 sobre o Santa Cruz, no Recife. Antes, também no Maracanã, já havia goleado o Botafogo por 4 a 0 (29/4).

"O mais importante é que recuperamos a confiança. Agora temos dois jogos em casa e podemos melhorar mais", comemora o técnico Vadão, se referindo aos compromissos diante do Santos, na quarta-feira, e do Botafogo, no próximo domingo.

A ascensão do Furacão no campeonato começou no empate com o Figueirense (3 a 3) há uma semana, em Florianópolis. Naquele jogo, Oswaldo Alvarez não contava com o suspenso Dagoberto. Em litígio com a diretoria, Dago não deve mais vestir a camisa atleticana.

Coincidência ou não, mais uma vez sem o atacante o time bateu a Ponte Preta por 3 a 0, em casa, no meio da semana passada, e obteve o triunfo de ontem, no Rio de Janeiro.

"Fizemos um pacto entre nós antes do jogo com o Figueirense e desde aquele dia não perdemos mais. Foram sete pontos em três partidas", reforça o lateral-esquerdo Michel, um dos que entrou na formação titular na nova fase atleticana.

Outros dois que entraram e pelo jeito não vão sair mais são o atacante Marcos Aurélio e o volante Cristian. O pequenino avante inclusive marcou o primeiro gol da vitória sobre o Flu (aos 7 do 1.º tempo). Foi sua terceira bola na rede em três jogos.

Denis Marques, para o Furacão, aos 11, e Marcelo, para os cariocas, aos 28, do segundo tempo fecharam o marcador, que só foi mantido assim por conta da excelente atuação do goleiro rubro-negro Cléber.

No Rio de Janeiro

Fluminense 1Diego; Thiago Silva, Anderson e Roger; Radamés (Claudio Pitbull), Marcão, Arouca, Petkovic (Evando) e Marcelo; Lenny (Juninho) e Tuta.Técnico: Antônio Lopes.

Atlético 2Cléber; Jancarlos, Danilo, João Leonardo e Michel; Marcelo Silva, Alan Bahia, Cristian e Ferreira (Erandir); Marcos Aurélio (Herrera) e Denis Marques (César).Técnico: Oswaldo Alvarez.

Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES). Gols: Marcos Aurélio (A) aos 7 do 1.º tempo; Denis Marques (A) aos 11 e Marcelo (F) aos 28 do 2.º tempo. Amarelos: Ferreira, Alan Bahia, Jancarlos, Denis Marques, Marcelo Silva e Cléber (A); Thiago Silva (F). Vermelho: Marcelo Silva (A).

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