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Destaque solitário do Atlético no Brasileiro, o goleiro Cléber novamente foi o melhor do time na derrota de domingo para o Grêmio. Uma rotina para o Mexerica, que vem evitando uma campanha ainda pior. Aos 23 anos, com frieza mesmo nos piores momentos, o fã de Taffarel quer aparecer mais no futebol brasileiro antes de tentar a sorte na Europa – sem perder de vista a seleção brasileira. De preferência ao som da dupla sertaneja Bruno & Marrone, espécie de febre entre os boleiros, também disparada na preferência do camisa 1 rubro-negro.

Apelido – Mexerica. Quem me deu foi o (meia) Rodriguinho, porque disse que eu tinha cara (da fruta)... Começou assim e foi pegando.

Clube da infância – Torcia para o Corinthians quando era pequeno. Meu pai é corintiano. Mas só fui ver o time de perto quando já estava aqui no Atlético, primeiro no banco do Diego e depois jogando contra.

Pontos positivos – A minha tranqüilidade. Sou frio para tomar decisões. Sempre fui desse jeito, desde que comecei a jogar, com 11 anos.

Pontos fracos – Não que sejam defeitos meus, mas um goleiro tem sempre de aprimorar fundamentos: principalmente saída de gol e posicionamento.

Eu jogo como... – O Taffarel sempre foi meu ídolo. É uma pessoa na qual me espelho e acho que estou começando a pegar o jeito dele.

Melhor momento da carreira – Estou vivendo uma fase boa, embora coletivamente não. Destacaria o ano passado, no Santa Cruz. Conseguimos dar um título (estadual) para a torcida depois de dez anos e subir para a Série A.

Pior momento – Foi quando o Flávio foi embora do Atlético e contrataram o Diego (2003). Não que eu estivesse num momento ruim, até fui bem quando entrei. Mas não tiveram confiança, não me deixaram prosseguir como titular.

Carreira – Primeiro ficar aqui no Atlético, no Brasil, conquistar o maior número de títulos possível. Daqui a um ou dois anos poderei pensar na Europa, conseguir a tal independência financeira. Aproveitar que o mercado abriu para os goleiros brasileiros. Todo jogador pensa em chegar à seleção. Se um dia acontecer vou ficar muito feliz.

Melhor jogador que enfrentou – Em 2004, um cara que achei que ia complicar era o Viola. Ele estava no Guarani e incomodou bastante a gente (o jogo terminou 0 a 0, em Campinas).

Melhor jogador com quem jogou – O Jadson. Ele não fugia da responsabilidade. Admiro muito a facilidade dele para jogar bola.

Melhor elogio – O Givanildo (Oliveira), quando estávamos no Santa Cruz, falou que na época em que cheguei, apesar de ninguém me conhecer por lá, pegou confiança total em mim e sempre me ajudaria.

Se eu não f0osse jogador de futebol... – Teria ajudado o meu pai, que tem uma gráfica em Cascavel. Também ia continuar estudando. Provavelmente fazer faculdade de Educação Física.

Maior influência – O primeiro que me deu a chance de jogar, ainda na época do Cascavel, foi o professor Carlos Roberto Diniz, uma pessoa que me ensinou muito. Me colocou no time principal quando eu tinha 15 anos.

Música – Sertaneja. Bruno & Marrone. Nem tenho uma música preferida deles. Prefiro todas.

Carro – Não sou fã número um de carros. Hoje tenho um Peugeot. Penso numa caminhonete, mas não chega a ser prioridade.

Em cinco anos eu pretendo estar... – Quero manter um bom nível de atuações, estar empregado num grande clube, no Brasil ou fora, além de esperar aquela chance na seleção.

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