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 | Rodolfo Bührer/GP e Albari Rosa/GP
| Foto: Rodolfo Bührer/GP e Albari Rosa/GP

Opinião

Danielle Brito e Larissa Jedyn, editora e repórter do Viver Bem.

Acessórios e cabelos para comunicar

Quando você olha para o campo, os jogadores estão todos iguais, se destacam nos acessórios e nos cabelos. O estilo é uma forma de se comunicarem com o torcedor.

Gosto da escolha das chuteiras fluo (fluorescentes). As empresas de material esportivo se anteciparam à moda ao adotar essas cores vibrantes. Estão em alta. As verdes claras ficam bem com o verde mais escuro do uniforme do Coritiba. As laranjas combinam com as cores do Atlético.

Quem tem cabelo, tem de usar. O Carlinhos Paraíba está correto. Ca­­belo bem cuidado e com costeletas discretas. Diferente do Márcio Azevedo e do Renan, totalmente "old fashions". O estilo é tão antigo que lembra o Casagrande nos anos 80. Tintura merece cuidado. O Marcelinho tem pele muito escura para usar aquele tom descolorido. O sorriso bonito e a simpatia compensam, mas ele pareceria mais jovem se usasse um castanho. O contrário é o Rodrigo Heffner, autêntico ao assumir os cabelos grisalhos. Um charme no homem.

Adoro o estilo rastafári. Dá movimento e vibração na comemoração do gol. Atenção com as eventuais miçangas nas pontas para não machucar os adversários.

As munhequeiras compõem bem o visual do jogador. Outros acessórios merecem cuidado. No lugar do dourado, há ótimas opções em aço. A cruz também está de volta como pingente.

Na dúvida, a regra do menos é mais vale sempre.

  • Marcelinho Paraíba:
  • Rodrigo Heffner:
  • Antônio Lopes:
  • Marcinho com chuteira e meia vermelhas:
  • Luciano Amaral:
  • Carlinhos Paraíba:
  • Renatinho:
  • Márcio Azevedo e Renan:
  • Wesley:
  • Netinho:
  • Pedro Ken:
  • Willian:

Domingo, no auge da con­centração antes do Atletiba, terá de sobrar tempo para os ajustes também no visual. Gar­­ra, técnica, rivalidade e estilo estarão em campo no clássico. Pa­­dro­­niza­dos pelos uniformes, são os acessórios e os detalhes que diferenciam os jogadores. Para melhor ou pior.

Navegue pelas fotos abaixo e acompanhe a opinião da editora Danielle Brito e a repórter Larissa Jedyn, do Viver Bem, sobre diferentes estilos de cabelo e chuteiras.

Os cuidados com a apa­­rência são adotados por vários atletas e servem de motivo para brincadeiras da turma mais desconectada com a moda. A vaidade é revelada dos pés à cabeça. A chuteira pretinha básica perdeu o glamour e a tendência é calçar as mais coloridas possíveis.

"Hoje tem várias chuteiras no mercado. Então a minha é normal. O pessoal brinca comigo dizendo que tenho personalidade por usar uma chuteira daquelas, mas eu respondo: ‘Não é personalidade, é necessidade, pois só tenho essa.’ Jogo com ela desde Por­­tu­­gal, vem dan­­do certo e por isso não tiro. Espero acertar um chutinho de fora da área que possa nos dar a vitória", torce o lateral-esquerdo do Coxa, Luciano Amaral, com seu moderno modelo laranja.

"Chuteira depende do estádio. Na Arena tem de ser com trava alta e a minha é preta. Mas gosto muito dessa cor branca (que estava usando). Vou ter de esperar qual será a situação do gramado", disse o lateral-esquerdo Alex Sandro, do Atlético.

O critério técnico do jogador atleticano contrasta com a escancarada vaidade de companheiros e oponentes de do­­mingo. "O adversário também faz isso e não pode falar nada. Tem jogador aqui no Brasil que é cheiroso para caramba. Só não vou revelar quem é. Mas é legal, tem de ser vaidoso mesmo, faz parte. Aqui tem uns caras que gostam de se cuidar: o Pedro Ken, o Marcelinho com o cabelo dele, o Carlinhos Paraíba, o Vanderlei", entregou o za­­gueiro Jéci.

"Eu não faço parte desse grupo, mas todo mundo tem o seu ritual. Acho que o mais vaidoso é o Marce­­linho. A gente até chama ele de Tiririca, mas ele é bem vaidoso. (risos)", revelou o go­­leiro alviverde Éd­­son Bastos.

O cuidado com as madeixas é proporcional ao comprimento. Carlinhos Pa­­­­­raíba diz passar 20 minutos cuidando do cabelos todos dias.

Wesley tem ho­­rário marcado no salão às vésperas dos jo­­gos. Ante­on­tem ele soltou as tranças e amanhã, an­­tes da concentração rubro-negra, irá refazer o penteado para ficar bem no gramado.

"Eu gosto de me cuidar, de passar um leite de colônia no rosto, de tratar o cabelo. Eu sou pretinho, né, tenho de dar um jeito no penteado. Pus aplique para o cabelo crescer e agora já posso fazer as tranças com meus próprios fios. Uns dias antes eu fico com ele soltão, bem black power mesmo. E nem dá para colocar boné porque fi­­ca parecendo o Bozo", conta o atacante, integrante da turma rastafári do Furacão ao lado de Alex Sandro, Cho­­co, Carlão e Claiton.

Com as joias limitadas pe­­los árbitros por questão de segurança, há quem as cubra com ataduras nos punhos, como o lateral Nei, do Atlé­tico. Ou adote nos braços bandanas coloridas para secar o suor.

Tanto cuidado dura até o apito do árbitro. "Depois que a bola rola você esquece de tudo, cabelo, dente, tudo", garante Jéci. Mas, no intervalo, dá para fazer para uns retoques...

Conteúdo extra

Veja mais imagens do visual dos jogadores, comentadas pela editora Danielle Brito e a repórter Larris Jedyn, do caderno Viver Bem (www.gazetadopovo.com.br/esportes).

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