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Samantha Stosur beija o troféu do US Open: “Foi um dos meus melhores dias” | Lucy Nicholson/Reuters
Samantha Stosur beija o troféu do US Open: “Foi um dos meus melhores dias”| Foto: Lucy Nicholson/Reuters

Revanche mexe com Djokovic

Quando Novak Djokovic e Ra­­fael Nadal entrarem no Estádio Arthur Ashe, hoje, às 17 horas (de Brasília), o mundo do tênis verá, com expectativa, o terceiro duelo dos tenistas entre as últimas cinco finais de Grand Slams. Nova York não assistirá apenas outra decisão do US Open, mas a revanche entre os dois maiores tenistas da atualidade e a oportunidade única de o espanhol impor, en­­fim, uma derrota ao sérvio.

Há um ano, também no complexo de Flushing Meadows, o espanhol venceu o sérvio em quatro sets para ganhar o único título dos quatro principais torneios de tênis que ainda não havia conquistado. Mas, 12 meses depois, Djokovic virou o jogo: cercou Nadal e derrotou o rival nas cinco partidas em que ficaram frente a frente – todas eram finais. Diante de tal histórico, Nadal admite a superioridade de seu oponente. "Ele tem sido perfeito em todos os aspectos", admitiu. "A única forma de derrotá-lo é ser simplesmente espetacular."

Ao vivo

Final masculina do US Open, às 17 horas, no SporTV e ESPN

Agência Estado

Samantha Stosur conquistou ontem o título do Aberto dos EUA ao derrotar a americana Serena Williams por 2 a 0 (6/2 e 6/3) e encerrou um jejum de 38 anos da Austrália. A última tenista do país a triunfar nos EUA havia sido Margaret Court, em 1973. "Foi um dos meus melhores dias", afirmou a ex-número um de duplas e décima em simples, que chegou ao seu primeiro título de Grand Slam em sua segunda decisão em um torneio desse porte.

O título é um final perfeito para uma campanha histórica. Aos 27 anos, Stosur é a mais velha campeã do torneio desde a conquista de Martina Navratilova (30), em 1987. Apesar disso, a australiana mostrou muito fôlego.

Na terceira rodada, venceu a russa Nadia Petrova após três horas e 16 minutos, no mais longo jogo feminino da história do Aberto dos EUA. No jogo seguinte, a australiana disputou o mais longo tie-break entre as mulheres em Grand Slams. Ela perdeu o desempate para a russa Maria Kirilenko, por 17 a 15.

Com isso, chegou à decisão com 11 horas e 28 minutos em quadra ou quatro horas a mais do que Serena. Mas, ontem, Stosur precisou de só uma hora e 11 minutos para dominar a americana, que buscava o 14.º título de Grand Slam da carreira.

Diante de uma torcida ansiosa para celebrar o triunfo de uma compatriota no décimo aniversário do 11 de Setembro, Stosur conseguiu encurralar Serena no fundo de quadra e logo marcou 6/2.

No começo do segundo set, Serena discutiu com a árbitra de cadeira e conseguiu sua única quebra da partida. Mas Stosur logo conseguiu retomar o controle do jogo. "Sabia que a única forma de vencer Serena era tentar fazê-la se movimentar por toda a quadra", disse Stosur. "Ela jogou muito bem", reconheceu Serena.

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