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Encontro na Câmara teve participação de apenas 5 dos 38 vereadores | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Encontro na Câmara teve participação de apenas 5 dos 38 vereadores| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Uma oposição começa a se armar na Câmara dos Verea­­do­­res contra a utilização do potencial construtivo como moeda de troca para a finalização e re­­formulação da Arena da Bai­­xa­­da para a Copa 2014. Ontem, na casa municipal, o tema foi de­­ba­­tido com a sociedade civil organizada, que também se mostrou contra.

Embora no encontro tenha participado uma quantia ainda pequena de vereadores – 5 em um universo de 38 – a oposição garante que brigará até o fim para impedir a cessão dos títulos.

"O potencial construtivo hoje gera cerca de R$ 5 milhões por ano. Esse dinheiro é usado no patrimônio histórico, preservação de áreas ambientais e para investimento em áreas de interesse social", afirma o vereador Johnny Stica, do PT. Ele faz uma conta simples. "Se irão dar R$ 90 milhões ao Atlético com potencial construtivo, significa que por 18 anos ele simplesmente deixará de existir."

Pela solução encontrada por prefeitura de Curitiba e governo estadual, a Arena será concluída por uma construtora que pegará cerca de R$ 90 milhões emprestado do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Paraná. Como ga­­ran­­tia de pagamento, a empresa dará títulos de potencial construtivo que deverão ser cedidos pelo poder municipal ao Rubro-Negro que, por sua vez, os repassará à cons­­trutora encarregada das obras.

A cessão, contudo, tem de ser aprovada pela Câmara Municipal. De acordo com vereadores que se opõem à prática, na semana passada teria havido uma enquete informal sobre o tema e o plenário teria ficado dividido.

O projeto de lei para a cessão do potencial construtivo deverá ser enviado à Câmara daqui a duas semanas.

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