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O futuro do piloto brasileiro Hélio Castroneves só será decidido na próxima semana. Depois de duas horas de deliberação, o júri da Justiça de Miami, formado por 12 pessoas, foi liberado para passar o fim de semana em casa, e só voltará a tratar do caso na segunda-feira. Helinho é acusado de sonegação de impostos e evasão de divisas nos Estados Unidos entre 1999 a 2004. O julgamento do caso já dura seis semanas.

De acordo com a acusação, Castroneves, sua irmã Katiucia e seu advogado, Alan Miller agiram contra o governo norte-americano. O piloto teria recebido patrocínios pela Seven Promotions, com sede no Panamá, cujo dono é seu pai, sem que o dinheiro passasse pelos Estados Unidos, onde reside. A operação teria movimentado US$ 2,3 milhões (cerca de R$ 5 milhões).

A defesa do brasileiro alega que ele não tinha conhecimento do desvio, e acusa o Miller de ter sido o mentor do esquema. Até o campeão da Nascar Jimmie Johnson foi depor a favor do piloto contra seu ex-advogado.

Dono de duas vitórias na tradicional prova das 500 Milhas de Indianápolis, Helinho já perdeu a disputa da primeira etapa da temporada 2009 da Fórmula Indy, realizada no último domingo, em São Petersburgo (EUA) - foi substituído pelo australiano Will Power na equipe Penske. Caso sejam condenados, o brasileiro, sua irmã e o advogado podem ir para a cadeia.

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