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Atacante holandês Van Persie marcou na vitória do Manchester | Phil Noble/Reuters
Atacante holandês Van Persie marcou na vitória do Manchester| Foto: Phil Noble/Reuters

Parece maldição: é só um piloto despontar como sério candidato ao título deste Mundial de Fórmula 1 que algo de inesperado lhe acontece.

Primeiro, Fernando Alonso, líder há sete etapas e que cada vez aumentava mais sua vantagem, foi abalroado por Romain Grosjean no GP da Bélgica. Isso abriu o caminho para Sebastian Vettel, que descontou 18 pontos naquela oportunidade e se tornou vice-líder, mas o alemão esqueceria o final de semana na prova seguinte, na Itália, onde também saiu sem pontos.

O momento, então, era de Lewis Hamilton, dono do melhor carro das últimas provas, o McLaren, e da pole do GP de Cingapura. A chance do inglês se firmar como grande ameaça a Alonso, porém, se tornou decepção com a quebra de câmbio na 23ª de 59 voltas da 14ª etapa do campeonato, disputada ontem no circuito de Marina Bay.

Quem aproveitou foi Vettel, que venceu sua segunda prova do ano. O alemão pulou do quarto lugar para a vice-liderança do Mundial, e diminuiu a vantagem de Alonso de 37 para 29 pontos. O prejuízo do espanhol, no entanto, tinha tudo para ser maior após um final de semana em que a Ferrari em momento algum esteve entre os mais rápidos. Mas o bicampeão lucrou com os abandonos de Hamilton e Pastor Maldonado para ser terceiro.

"Tivemos um final de semana bastante complicado. Não fomos rápidos em nenhuma das sessões, então terminar no pódio sempre é bom, principalmente com Hamilton fora da corrida. Abrimos muitos pontos em relação a ele e também terminamos na frente de Webber e de Raikkonen", calculou o piloto da Ferrari. Webber, quinto no Mundial, não pontuou e Raikkonen, terceiro na classificação geral, foi o sexto na prova.

A vitória deu fôlego para Vettel buscar o tricampeonato em anos consecutivos, feito obtido apenas por Juan Manoel Fangio e Michael Schumacher na história. "Esta tem sido uma temporada incrível, pois vamos para cada final de semana sem saber o que vai acontecer. Agora, temos de continuar forçando para superar esses caras", declarou o alemão.

Felipe Massa não gostou nada da fechada que levou de Bruno Senna quando os dois lutavam pela nona colocação no GP de Cingapura. Mais rápido, o piloto colocou sua Ferrari de lado, mas se viu espremido entre a Williams e o muro. Após a corrida, disse que o compatriota deveria ser punido. "É assim que funciona a regra. Graças a Deus nada aconteceu, mas a regra diz que, se um carro estiver do seu lado, você não pode fechar", afirmou Massa. O incidente chegou a ser investigado pelos comissários, mas nenhuma providência foi tomada.

Senna reconheceu o erro. "Eu fui defender a linha de dentro, mas ele saiu melhor e só percebi que ele estava ali quando encostei. Eu havia olhado no retrovisor um pouco antes da curva e ele estava atrás. Não imaginei que ele teria uma saída de curva tão boa, foi um erro de julgamento meu. Quando eu senti que encostou, tirei o carro imediatamente, não queria espremer ele no muro de forma alguma. Foi um acidente bobo, mas não foi nada mais sério", argumentou Bruno.

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