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Calama, Chile – O Cobreloa que o técnico Zetti imaginava antes de sair do Brasil, não é muito diferente do que o treinador do Paraná se deparou horas antes do duelo através da televisão chilena.

Segundo o treinador paranista, trata-se de um time alto e forte, com uma defesa sempre com quatro jogadores bem postados, que se utiliza dos lançamentos longos e também tenta chegar ao gol por meio das infiltrações pelo meio-de-campo.

Dessa forma, será pouco, ou quase nada, as modificações táticas que o comandante deve realizar no Tricolor. "São mais alertas que teremos de fazer. Temos de ficar atentos, por exemplo, aos lançamentos de frente – da zaga direto para o ataque. E também com os volantes deles, que quando estão sem a bola aparecem muito nas laterais", afirma.

O técnico gravou a partida do rival contra o Antofagasta – houve um reprise dos 7 a 1 terça-feira à noite em um canal de tevê a cabo chilena – e mostraria ontem à noite para os atletas. Mas só aproveitará os primeiros 45 minutos, quando o adversário marcou 4 a 1 – pois na etapa final o Cobreloa, visivelmente, tirou o pé.

A principal orientação, no entanto, é com que a equipe não respeite demais o adversário e tente jogar de igual para igual. "Temos de jogar o nosso jogo. Aglomerar o meio-de-campo e fazer as jogadas que treinamos", afirma o técnico.

Enquanto Zetti e Silas se preocupavam com a parte técnica, o preparador físico Fernando Moreno tentava mensurar como estava o Cobreloa na parte física. E acabou tendo um alívio.

"Está na mesma situação que a nossa", afirmou.

Contudo, mesmo otimista como o resto da comissão técnica, Moreno fez um alerta a Zetti – todos consideraram o Antofagasta muito ruim, o que transformou o confronto dos chilenos mais fácil do que o do Tricolor contra o Londrina.

"É possível que eles não tenham jogado o seu máximo, pois o adversário não ofereceu nenhuma resistência", opinou.

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