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O sonho de chegar ao WCT tornou-se possível para Jihad Kodr graças ao desempenho na etapa de Durban (África do Sul), há duas semanas. Contra alguns de seus maiores ídolos, o paranense não só subiu ao pódio, como impressionou juízes, jornalistas e adversários com seu estilo de muito equilíbrio e velocidade sobre a prancha."Estou muito animado pelo resultado na África. Bati alguns de meus ídolos lá, como Taj Burrow (australiano), Bruce Irons, (havaiano) e o Taylor Knox, (australiano). Para mim foi um campeonato histórico. Eu era pequeninhinho via esses caras na revista e sonhava estar junto com eles", contou.

Apesar de comemorar os triunfos sobre heróis de outros países, para Khodr, nenhum surfista serviu mais de inspiração do que seu conterrâneo, ídolo e guru Peterson Rosa, atual 17.º melhor do mundo circuito e no WCT desde 1992 – é o brasileiro há mais tempo na elite e único paranaense a chegar lá.

"Ele foi tudo na minha vida. Viu que eu tinha potencial, me deu a primeira prancha e até me patrocinou por um tempo. Também foi ele que me deu a primeira passagem para o exterior. Tenho um relacionamento muito bom com ele até hoje, graças a tudo que passou para mim foi muito mais fácil quando cheguei lá fora", disse.

Amparado por esse padrinho tão forte, Jihad sabe extamente o que significa entrar no WCT. Além de ser o ápice na carreira de um surfista, é também uma mudança radical de vida. Entre os 48 integrantes da primeira divisão as premiações são muito maiores, o reconhecimento da mídia e dos patrocinadores também.

"Na África fui o terceiro do WQS e o prêmio foi de U$ 3,7 mil. O último colocado do WCT recebeu a mesma coisa. É realmente uma grande mudança porque surfo desde 7 anos de idade, faz 4 anos que sou profissional e esse é meu ganha -pão", declarou. (RL)

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