A derrota por 4 a 2 diante do Paranavaí colocou o Paraná mais uma vez na zona de rebaixamento. Somando 15 pontos em 17 jogos, a equipe assumiu o lugar do Rio Branco na ZR com o agravante de que o Leão possui 17 pontos e uma partida a menos. "O Paraná não vai cair, isso é uma certeza, todos têm que ter tranqüilidade: a comissão, a diretoria, a torcida", garantiu Ricardo Pinto durante a entrevista coletiva.
Questionado se a segunda derrota no turno aumentaria a pressão sobre a equipe, o treinador reforçou que nada muda na vida do tricolor. "A pressão vai ser igual, não aumenta nem diminui. Ela só vai acabar quando o Paraná for campeão novamente. Estamos em uma busca desesperada, mas com confiança e pé no chão para sairmos desta situação".
Ricardo procurou não apontar culpados para a derrota aplicada à equipe por um Paranavaí mais ágil, que se aproveitou de falhas na desfalcada defesa paranista. Neste domingo, Rodrigo Defendi e Luciano Castán, a dupla de zaga, e também Luiz Henrique Camargo, volante e capitão do time, estavam suspensos. "Não posso falar com a cabeça quente, porque é injusto com quem jogou. Vimos dificuldades, mas o calor muito forte e a falta de ritmo de jogo agravaram a situação", comentou. Para substituir os desfalques, Ricardo escalou Leandro Silva, Rafael Vaz e Maycon Freitas.
Desapontado, o treinador disse não ter conseguido suscitar no time o sentimento de "estado de guerra" que tanto cobra de seus atletas. "Foi uma letargia total. Não tivemos como mudar isso no intervalo e colocar em campo o que o Paraná precisava para mudar o resultado", avaliou.
No próximo domingo, dia 3, o Paraná recebe o Atlético em casa. Já o ACP encara o Operário no estádio Waldemiro Wagner, em Paranavaí.
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