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Em uma decisão polêmica no último final de semana, em Montreal, o comitê executivo da Agência Mundial Antidoping (Wada) decidiu aumentar a quantidade tolerada do princípio ativo da maconha, o tetrahidrocanabinol (THC), para que seja configurado o doping. Será punido o atleta que tiver mais de 150 nanogramas de THC por mililitro de sangue, o que significa um aumento de 10 vezes do aceito anteriormente.

Na prática, a decisão da Wada faz com que só sejam enquadrados na dopagem os atletas que consumirem a droga no dia da competição. A tendência é de que os que consumirem em dias anteriores acusem uma presença de THC inferior ao limite perdido, escapando da punição.

A possibilidade de retirar o THC de substâncias proibidas é discutida na Wada há algum tempo, mas isso não se concretizou. Apesar de alterar a quantidade máxima de consumo, a entidade alertou que o "limite poderá ser monitorado e alterado a qualquer momento". Uma revisão do Código Mundial Antidoping está programada para daqui a dois anos.

Em 2003, o jogador de vôlei Giba foi punido pela utilização de maconha. Um dos últimos atletas suspensos por uso da substância, em setembro de 2012, foi o boxeador Julio Cesar Cháves Junior. O mexicano também teve de pagar uma multa de R$ 1,8 milhão.

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