• Carregando...

Gilberto William Fabbro, o William, marcou quatro gols no Brasileiro – foi crucial nas vitórias sobre Santos (2 a 1) e Santa Cruz (2 a 1) e no empate fora de casa com o Goiás (2 a 2). Para chegar ao ponto de defender o Atlético em uma grande competição, o meia de 29 anos viveu um período como nômade no clube, sendo emprestado a cada temporada entre 1998 e 2005. Só em 2004 isso não aconteceu.

Reclamou, pediu uma chance, mas suas palavras nunca surtiram efeito. Foi o que fez em campo, principalmente no Figueirense em 2003 e no Tenerife, em 2005, que interrompeu a rotina de cigano.

"Não me arrependo. Vi que não seria dada a chance que eu queria no Atlético e pedi para ser emprestado. É melhor jogar em outro lugar do que ficar no grupo encostado", comentou, servindo como bom exemplo para a tropa que se reapresentará ao Furacão no início de 2007. "É a ordem natural. O jogador sai para ganhar experiência, se valoriza, e espera poder repetir a boa atuação no clube ao qual pertence", complementou.

Apesar de favorável ao sistema de empréstimo de jogadores para acelerar a evolução deles, William faz um alerta. "Tem de ver as intenções do clube, as condições de treino... Tem lugar que nem paga os salários direito", diz, dando a dica para que a oportunidade de crescimento não seja um tiro no pé.

A troca temporária de camisa funciona? Pergunta difícil, resposta rápida. "Tem de arriscar, confiar no taco", finaliza o meia. (SG)

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]