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 | Anja Niedringhaus/ AFP
| Foto: Anja Niedringhaus/ AFP

A campeã do "saque maldoso"

A experiência fez a diferença ontem na final feminina de Wimbledon. E a americana Serena Williams (foto), 30 anos, conquistou seu 5.º título. Ela marcou 6/1, 5/7 e 6/2 sobre a polonesa Agnieszka Radwanska e conquistou seu 14º título de Grand Slam em 18 decisões disputadas. "Sempre quis tudo o que a Venus tem", disse ela, que igualou o número de títulos da irmã em Londres. Radwanska, 23, estreava em grandes decisões e enfrentava a pressão de ter que vencer para chegar o topo do ranking. A americana usou seu saque "maldoso", como ela mesma definiu anteriormente. Com 16 aces (saques indefensáveis) ontem, ela chegou a 101 no torneio.

Ao vivo

Roger Federer x Andy Murray,às 10 h, no SporTV.

A quadra principal do All England Club recebe hoje a final da 126.ª edição do Torneio de Wimbledon com chances de coroar um novo número 1 do mundo. A partir das 10 horas, o suíço Roger Federer faz sua oitava final nos gramados ingleses em busca do sétimo título, que pode também recolocá-lo no topo do ranking da ATP.

Do outro lado da quadra, porém, o escocês Andy Murray, quarto lugar do ranking, alimenta a esperança dos britânicos em novamente ver um conterrâneo, 76 anos depois, levantar o troféu do tradicional torneio na grama. A última vez que isso ocorreu foi em 1936, com Fred Perry.

Aos 25 anos, Murray chega à sua primeira final neste Grand Slam, após ser eliminado outras três vezes na semi. Ele bateu o francês Jo-Wilfried Tsonga e quebrou um ciclo de 74 anos sem um britânico na final. O último anfitrião a disputar o título foi Bunny Austin, em 1938. Depois dele, 11 atletas pararam nas semifinais da disputa – uma sina derrubada agora pelo "queridinho" dos ingleses.

Esta será a primeira final de Grand Slam de Federer desde o Aberto da França de 2010 e a sua primeira final em Wimbledon, quando venceu seu sexto título em 2009. Se vencer hoje, iguala o recorde de sete vitórias do inglês Willian Renshaw (ainda no século 19) e do norte-americano Pete Sampras (1993 a 1995, 1997 a 2000).

"Todos sabem o herói que ele [Sampras] é para mim e como eu admiro o que ele conquistou. Venceu sete em sete [finais], o que é inacreditável. Estou muito orgulhoso em ter a chance de igualar Pete. Tenho uma tarefa difícil pela frente", diz o suíço, que, com a classificação para a final já assegurou o segundo posto no ranking de Rafael Nadal, eliminado em seu segundo jogo. Na semifinal, na sexta-feira, Federer venceu o atual número 1 do mundo, Novak Djokovic.

A presença de um britâ­­nico na briga pelo título ani­­mou as companhias UK Odeon, Vue e Showcase, que vão transmitir, pela primeira vez, a partida em 3D, em salas de cinema de todo o Rei­­no Unido.

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