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A organização de Wimbledon, o mais tradicional torneio de tênis, aceitou igualar a premiação para a homens e mulheres. "É um reconhecimento à enorme contribuição dada pelas mulheres ao nosso esporte", disse Tim Phillips, presidente do All England club, o promotor do torneio. "É uma decisão boa para as mulheres, para o tênis e para Wimbledon."

O anúncio feito ontem foi comemorado pelas tenistas como Amelie Mauresmo, número 3 do ranking mundial e a última campeã de Wimbledon a receber prêmio inferior a um homem – pelo título do ano passado, ela recebeu US$ 1,11 milhão (cerca de R$ 2,3 milhões), enquanto o tetracampeão Roger Federer embolsou US$ 1,17 milhão ($ 2,4 milhões). "É uma vitória para todas as mulheres", afirmou a francesa. "O principal torneio de tênis do mundo se tornou ainda melhor", completou Venus Williams, campeã em 2000, 2001 e 2005.

A WTA, que comanda o tênis profissional feminino e por anos pressionou o All England Cluba mudar sua visão "vitoriana", considerou a decisão "histórica". "É um grande passo na luta por direitos iguais em todos os aspectos da sociedade", disse o presidente da entidade, Larry Scott.

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