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O zagueiro Leandro Castán, do Corinthians, vai responder por lesão corporal grave e pode pegar de um a cinco anos de reclusão por ter atingido o amigo Leonardo Calisto Pessuti, de 20 anos, com um tiro de chumbinho de uma espingarda de pressão. O disparo, supostamente acidental, aconteceu na noite de segunda-feira, quando o jo­­gador se encontrava com Leo­­nar­­do e amigos para uma reunião festiva numa edícula de propriedade da família de Castán, na periferia de Jaú. O jogador foi passar a folga na cidade, onde mo­­ram seus familiares, após o jogo do último domingo, em Araraquara, próxima a Jaú.

A Polícia Civil abriu inquérito por lesões corporais graves para apurar o fato e já ouviu Leandro Castán – irmão do zagueiro Lu­­cia­­no Castán, do Paraná – e duas testemunhas que estavam no local no momento do disparo. Os três apresentaram a mesma versão: o tiro foi disparado acidentalmente quando Castán entregava a arma, carregada e com pressão, para o amigo atirar. Com o disparo, o chumbinho, que entrou pelo lado es­­querdo do tórax, na região axilar, perfurou o pulmão esquerdo de Leonardo e parou a menos de um centímetro do coração.

A situação clínica de Leo­­nardo Pessuti até a noite desta segunda era estável. O rapaz, que teve de ser entubado ao dar entrada no hospital, respira sem aparelhos e continuará in­­ternado para observação, pois ainda corre o risco de sofrer in­­fecção devido à perfuração do pulmão.

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