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O zagueiro Manoel, que disputou seu primeiro Atletiba em 2009, ainda não sabe o que é vencer o maior rival | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
O zagueiro Manoel, que disputou seu primeiro Atletiba em 2009, ainda não sabe o que é vencer o maior rival| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Renato Gaúcho

Desde que virou treinador, Renato Gaúcho disputou 61 clássicos, por Fluminense, Vasco, Bahia e Grêmio. Foram 22 vitórias, 19 empates e 20 derrotas. O triunfo mais contundente foi pelo Flu, 5 a 0 sobre o Botafogo, em 2003. A pior derrota também, 5 a 2 para o Flamengo, em 2002. No último clássico, neste ano, o Grêmio perdeu para o Inter por 3 a 2 no tempo normal, e 5 a 4 nos pênaltis, resultado que deu o título gaúcho ao rival.

Atleticanas

Bilheteria e time

Os R$ 80 para assistir ao clássico no Couto Pereira assustaram os atleticanos. Ontem, não havia fila para comprar ingressos na Arena da Baixada. A assessoria de imprensa do Atlético confirmou que sobraram bilhetes. Hoje não terá venda para os rubro-negros. Se não haverá apoio máximo da torcwida, o técnico Renato Gaúcho teve ontem duas boas notícias: o zagueiro Fabrício e o volante Deivid, livres de contusão, retornam ao time hoje.

Alviverdes

Não está à disposição

Em nota oficial, o Coritiba esclareceu o posicionamento do clube a respeito da cessão do Estádio Couto Pereira para o Atlético enquanto a Arena estiver sendo reformada para a Copa. "Em nenhum momento, qualquer integrante da diretoria do Coritiba afirmou que o Couto Pereira está à disposição do Atlético. Até agora, o Coritiba não recebeu qualquer solicitação formal nesse sentido. Portanto, não há o que se pronunciar a respeito do assunto."

  • Confira o número dos Atletibas válidos pela série A

De um lado um jogador que nunca perdeu Atletibas. Do outro um que jamais ganhou o clássico. O atacante coxa-branca Marcos Au­­rélio e o zagueiro atleticano Ma­­noel, que terão um confronto direto hoje no Couto Pereira, personificam os 1.210 dias sem vitória do Rubro-Negro sobre o maior rival.

O primeiro Atletiba do baixinho foi o empate por 0 a 0, no Alto da Glória (1/2/2009), terceiro da série de dez sem derrota alviverde. Já o zagueirão atleticano estreou no maior clássico paranaense na derrota por 3 a 2, também no Couto (25/10/2009), quando Mar­cos Aurélio fez o gol decisivo nos acréscimos. Já era o sexto Atletiba sem vitória do Furacão.

Em sete clássicos, Marcos Auré­lio venceu cinco e empatou dois. Ele tem fama de ser decisivo contra o ex-clube – pelo qual passou em 2006 sem disputar ne­­nhum Atletiba: já marcou quatro gols.

No entanto, nenhum foi neste ano, algo que ele pretende mudar hoje. "Até de bico vale. Sabemos que é um clássico importante para a cidade e a torcida. Se puder fazer de bico, de barriga, o que importa é a vitória", diz.

Manoel, além de não ter saído vitorioso nos cinco jogos nos quais enfrentou o Coritiba, ainda tem uma lembrança especialmente ruim da última vez em que os times se encontraram, no dia 24 de abril. Ao ser ex­­pulso aos oito minutos do primeiro tempo – por causa de uma co­­to­­velada no atacante Bill –, o zagueiro abriu caminho para os 3 a 0 do rival e o bicampeonato estadual coxa-branca em plena Arena da Baixada.

"Aprendi muito, porque não é fácil sair vaiado e deixando meus companheiros em uma situação delicada", ga­­rante o atleticano que mais jogou neste Bra­sileiro. "É verdade, nunca ganhei [do Coritiba]. Mas a vontade é muito grande de ga­­nhar", afirma Manoel, confiante após a recuperação da equipe com o técnico Renato Gaúcho.

Porém engana-se quem pensa que um vai atacar e o outro só de­­fender. Um exemplo é o Atletiba de 7 de março do ano passado, pelo Paranaense, na Arena. No placar, 1 a 1. Marcos Aurélio empatou para o Coritiba batendo falta. Mas quem havia aberto o placar para o Atlético foi justamente Manoel, de cabeça, após um escanteio.

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