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O goleiro Zé Carlos foi o principal responsável pelo empate do Paraná diante do ABC, no sábado, em Natal | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
O goleiro Zé Carlos foi o principal responsável pelo empate do Paraná diante do ABC, no sábado, em Natal| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
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Muito valorizado. É assim que o goleiro Zé Carlos voltou ontem da capital potiguar, Natal. O arqueiro foi o principal nome do empate entre ABC e Paraná, por 1 a 1, sábado, no Estádio Frasqueirão. O desempenho memorável, no entanto, pode se tornar um empecilho a mais para a permanência do atleta na Vila Capanema, na próxima tempora­da."Sou de outra equipe (Avaí). Vim apenas emprestado", explicou o jogador, logo após o confronto.

O goleiro é um dos quatro paranistas (Davi, Gabriel e Márcio Goiano são os outros) empresariados pela L.A. Sports, ex-parceira tricolor, cujo responsável já garantiu que não pretende mais negociar com o Paraná. O contrato do catarinense é válido apenas até o fim da Série B. Depois, ele terá de se apresentar ao Avaí, time que tem os seus direitos federativos.

Os dois candidatos à presidência do clube, Aquilino Romani e José Alves Machado, já confirmaram à Gazeta do Povo que pretendem convencer Luiz Alberto Martins de Oliveira, dono da L.A., a mudar de ideia e permanecer na Vila. Aramis Tissot, candidato a vice na chapa de Romani, disse, inclusive, que tem interesse em alguns jogadores da empresa. A performance do arqueiro contra a equipe do Rio Grande do Norte certamente deve aumentar a intenção de mantê-lo no elenco.

Alheio às negociações sobre sua permanência, Zé Carlos preferiu não se vangloriar pela grande atuação. Citou o "trabalho do dia a dia" como responsável pela boa fase. "Sou muito humilde. É tudo fruto de trabalho e do Renato (Secco, preparador de goleiros)", contou.

O que chamou a atenção contra o ABC não foi somente o alto nível de dificuldade das defesas, mas também a grande quantidade de intervenções feitas pelo jogador de 24 anos, revelado pelo Criciúma. Chutes à queima roupa, petardos de longa distância e cabeçadas foram opções do ataque adversário. Apenas uma delas, do zagueiro Rafael Pedro, balançou a rede. Todas as outras pararam nas luvas do arqueiro.

Se a derrota foi evitada pelas mãos de Zé Carlos, a vitória quase veio com o pés do atleta. Em uma de suas especialidades, a cobrança de falta frontal, faltou muito pouco para o camisa 1 marcar seu primeiro tento com a camisa paranista.

"Poderíamos ter saído com a vitória, tivemos chances, suportamos bem a pressão, mesmo com um a menos. O sonho (do acesso) acabou com o empate", apontou.

"Não vencemos, mas está todo mundo de parabéns pelo esforço. Agora é botar a cabeça no lugar e honrar o Paraná até o fim do campeonato", concluiu.

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