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Sucre – Em qualquer cidade dos Andes bolivianos é comum encontrar uma iguaria que já causou muitos transtornos ao técnico Zetti: o chá de coca. Na verdade indicado para combater os efeitos do soroche (nome dado pelos nativos ao mal das alturas), o chazinho foi o responsável por um dos piores momentos da carreira do ex-goleiro.

Em 1993, após consumir o produto no hotel em que a seleção brasileira estava concentrada em La Paz para o jogo com a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa de 94, o exame antidoping de Zetti detectou traços de cocaína.

"Fiquei sabendo um pouco antes de a notícia estourar e já liguei para avisar minha mulher: ‘vem uma bomba por aí e não podemos fazer nada por enquanto’. Depois foram quatro dias horríveis", contou o treinador paranista, se referindo ao período que o caso demorou para ser explicado e o processo arquivado na Conmebol – sem a necessidade de julgamento.

Ele ainda lamenta o sensacionalismo de parte da imprensa na época. "Teve um jornalista que chegou a invadir a minha casa e foi escorraçado pela minha mulher", lembrou, aos risos.

Sempre tido como exemplo pelos companheiros, ele não demorou a superar o incidente. Só lembrado quando alguma torcida adversária quer ofendê-lo ou volta à Bolívia, como agora. (NF)

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